domingo, novembro 30, 2008

Ao rever ontem na RTP 2 o filme Magnólia, dei por mim a pensar nesta necessidade de querer que seja algo mais do que mera coincidência tão inerente ao ser humano...

sábado, novembro 29, 2008

A vaca Estrela, o senhor Américo...





A Estrela puxava o arado. O aço revolvia a terra e destapava os tubérculos, que com ajuda de sachos e enxadas eram apanhados para os baldes...
Noites dormidas em colchões de palha e auroras anunciadas pelo galo...
Por baixo da casa a loja com as grandes arcas de madeira cheias de sal e pipos de vinho...

Ainda hoje me arrepio ao ouvir esta merda...

17 anos... Longínquo vai esse ano de 1991...

Fire.fm

by jorge.villalobos, jose.bolanos

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terça-feira, novembro 25, 2008

25/11/1970

Há 38 anos Mishima fez a sua saída teatral...





MISHIMA (1925-1970)



(Mishima, fez uma simulação, do harakiri, a forma como exactamente queria morrer)

Mishima foi novelista, dramaturgo, romancista e actor, mas não teve uma vida fácil.
Foi separado dos pais em criança e entregue a uma avó aristocrata, que o isolava de qualquer convívio, o que motivou na criança um trauma. Essa pode ser a causa do interesse de Mishima pelo kabuki – obsessão pelo tema da morte.
Aos 12 anos, voltou a viver com os pais, mas o pai era uma pessoa muito exigente e não lhe deu qualquer apoio, para seguir a via literária, obrigando-o a tirar um curso de Direito. Mishima começou a trabalhar até convencer o pai da sua vocação. O pai acabou por aceitar, com a condição, de ele ser o melhor escritor do Japão.
O seu primeiro livro, considerado uma obra-prima, foi: «Confissões de uma Máscara», uma história autobiográfica de um homossexual, que precisa de se esconder atrás de uma máscara, por causa da sociedade.
Depois alistou-se no Exército de Auto-Defesa, aprendendo artes marciais. Casou e teve dois filhos.
Em 1970 formou um grupo, para convencer os soldados a restituir ao imperador todos os seus poderes, ele lutava contra a descaracterização da milenar civilização nipónica. Não conseguiu e praticou o harakiri (seppuku). O amante devia dar o golpe final, mas falhou e outro teve, que o substituir. Segundo o seu biógrafo, Mishima teria criado este quadro, como pretexto, para o suicídio ritual, com o qual sempre sonhou.
Mishima escreveu cerca de vinte e tal livros, mas «CONFISSÕES DE UMA MÁSCARA» é a sua obra mais conhecida.

sábado, novembro 15, 2008

... ali estava ela, chorosa, esmagada pela solidão... Finara-se o amor mas a ilusão permanecia.

Dissera-me certa vez:
- Tu nao entendes uma coisa que é fundamental, eu apesar de tudo continuo a acreditar no amor e vejo o amor como a unica forma de sobrevivência neste mundo. É por isso que cada tentativa falhada me dói tanto. Porque é isso que eu quero por mais que caia e que doa! Eu acredito; é uma questao de fé!
-Ter fé é acreditar naquilo que não existe, é a muleta que torna suportável a nossa breve existência, a resposta para todas as questões com que não sabemos lidar - retorquira eu.
- Se isso me fizer andar melhor, seja muleta seja cadeira de rodas!

Fitava-a. Toda desgrenhada limitava-se, tal como a outra, a abanar o morto com seu leque de marfim. A visão dolorosa remeteu-me para trechos de poesia:

"Só não sabemos como fazer o amor durar
O grande enigma continua a dar-nos cabo do coração"

"Mas é sempre a mesma história, depois do primeiro assombro logo o corpo fica farto"
" O coração que conte quantas vezes já bateu para nada"

"Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá desse quintal
Era uma noite que não tem mais fim"

E agora que fazer para lhe apaziguar a dor? Nada, eu sabia que não podia fazer nada pois trata-se de um processo solitário.
Acocorada e entorpecida perante mais um falhanço olhava-se para ela e conseguia ler-se-lho pensamento. O corpo tantas vezes oferecido a essa troca milenar - toma la sexo, dá-me carinho. Quantas vezes abandonara o corpo à voracidade de homens perfumados de promessas que se limitaram a arrancar-lhe pedaços de carne?
Manietado pela inutildade das palavras naquele momento, recuei até à porta e saí. O sol começava a pôr-se.

sexta-feira, novembro 14, 2008

http://news.bbc.co.uk/2/hi/technology/7725560.stm

terça-feira, novembro 11, 2008

Os jacentes repousam mais ou menos tranquilamente nos arcos sólios que ladeiam as três naves, sendo que a central cruza o transepto, local de epifania, e culmina na capela-mór onde Olivier de Gand e Jean d'Ypres há quinhentos anos, entalharam a sua imortalidade. Nessa história da salvação contada de forma ascendente, onde verticalmente se vai elevando o brasão do seu encomendante, não se pode descurar na perdela, entre muitos outros elementos pagãos, o homem silvestre/selvagem e a criatura afabulada.
Na fachada um mata-cães "opõem-se" à cachorrada que circunda a abside e um dos absidilos...

Um dia questionaram-me: - "Porquê a História da Arte?" - "Não tem problemas para resolver!"

segunda-feira, novembro 10, 2008

Como diria um colega de longa data: Esta aqui uma coisa esperta...




"Figured You Out"

I like your pants around your feet
And I like the dirt that's on your knees
And I like the way you still say please
While you're looking up at me
You're like my favourite damn disease

And I love the places that we go
And I love the people that you know
And I love the way you can't say no
Too many long lines in a row
I love the powder on your nose

And now I know who you are
It wasn't that hard, just to figure you out
(Now I did, you wonder why)
And now I know who you are
It wasn't that hard, just to figure you out
(Now I did, you wonder why)

I like the freckles on your chest
And I like the way you like me best
And I like the way you're not impressed
While you put me to the test
I like the white stains on your dress

And I love the way you pass the check
And I love the good times that you wreck
And I love your lack of self-respect
While you passed out on the deck
I love my hands around your neck

And now I know who you are
It wasn't that hard, just to figure you out
(Now I did, you wonder why)
And now I know who you are
It wasn't that hard, just to figure you out
(Now I did, you wonder why)
(Why not before, you never tried)
(Gone for good, and this is it)

I like your pants around your feet
And I like the dirt that's on your knees
And I like the way you still say please
While you're looking up at me
You're like my favourite damn disease

And I hate the places that we go
And I hate the people that you know
And I hate the way you can't say no
Too many long lines in a row
I hate the powder on your nose

And now I know who you are
It wasn't that hard, just to figure you out
(Now I did, you wonder why)
And now I know who you are
It wasn't that hard, just to figure you out
(Now I did, you wonder why)
(Why not before, you never tried)
(Gone for good, and this is it)

domingo, novembro 09, 2008

Turquia

O comunismo pode nunca ter singrado, mas há coisas que são inegáveis e uma delas é que a religião é efectivamente o ópio das massas.
Onde há fanatismo religioso há sexo.
Um crente ferveroso, ao ver-se confrontado com a disciplina e as "metas" da sua religião, e os seus próprios instintos torna-se num "esquizofrénico"- religioso praticante mas "assombrado" por uma líbido que o torna na intimidade no oposto da pessoa que é socialmente...


Sentei-me na cadeira de verga e fiquei a ver os juncos partirem.
Uma gueixa desviou-me o olhar. O seu amante finara-se na noite anterior, e agora que mais nada a prendia áquela taça de chá, decidira-se pela partida...
Na sua face era imperceptível qualquer tipo de emoção, mas no seu corpo de fina porcelana, o estampado narrava a história trágica daquele amor...

quarta-feira, novembro 05, 2008

Será que há pedófilos na Turquia?

sábado, novembro 01, 2008

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