Leva lá
quarta-feira, agosto 31, 2005
terça-feira, agosto 30, 2005
Mais de quoi? De vin, de poésie ou de vertu, à votre guise. Mais enivrez-vous.
Et si quelquefois, sur les marches d'un palais, sur l'herbe verte d'un fossé, dans la solitude morne de votre chambre, vous vous réveillez, l'ivresse déjà diminuée ou disparue, demandez au vent, à la vague, à l'étoile, à l'oiseau, à l'horloge, à tout ce qui fuit, à tout ce qui gémit, à tout ce qui roule, à tout ce qui chante, à tout ce qui parle, demandez quelle heure il est et le vent, la vague, l'étoile, l'oiseau, l'horloge, vous répondront: "Il est l'heure de s'enivrer! Pour n'être pas les esclaves martyrisés du Temps, enivrez-vous; enivrez-vous sans cesse! De vin, de poésie ou de vertu, à votre guise." (Baudelaire)
Por vezes os meus pensares caem em palavras escritas
The movie will begin in five moments
The mindless voice announced
All those unseated will await the next show.
We filed slowly, languidly into the hall
The auditorium was vast and silent
As we seated and were darkened, the voice continued.
The program for this evening is not new
You’ve seen this entertainment through and through
You’ve seen your birth your life and death
You might recall all of the rest
Did you have a good world when you died?
Enough to base a movie on? .
I’m getting out of here
Where are you going?
To the other side of morning
Please don’t chase the clouds, pagodas
Her cunt gripped him like a warm, friendly hand.
It’s alright, all your friends are here
When can I meet them?
After you’ve eaten
I’m not hungry
Uh, we meant beaten
Silver stream, silvery scream
Oooooh, impossible concentration.
Silver stream, silvery scream
Oooooh, impossible concentration.
Awake!
segunda-feira, agosto 29, 2005
Detidos 3.878 condutores por excesso de álcool
A Brigada de Trânsito da GNR deteve ontem de madrugada 25 condutores que registavam mais de 1,20 gramas de álcool por litro de sangue, durante operações “stop” realizadas em quatro distritos, informou aquela polícia
Em comunicado, a BT revela que 132 dos 852 condutores ontem fiscalizados apresentavam excesso de álcool e 25 deles foram detidos por apresentarem uma taxa de álcool no sangue (TAS) de valor igual ou superior a 1,20 gramas de álcool. A BT salienta que, desde o início do ano e até às 24h00 de sábado, já tinham sido detidos pela mesma razão 3.878 condutores, o que significa uma média de detenções que ronda os 485 condutores por mês.
No mesmo período foram detectados a conduzir com taxa de álcool positiva um total de 11.086 pessoas.
As acções de fiscalização realizadas na madrugada de ontem decorreram em diversas localidades dos distritos de Viana do Castelo, Santarém, Setúbal e Faro.
(in Diário de Coimbra)
Há sapos que simplesmente nao se conseguem engolir!!!
- " Não me obrigues a ser mal educado e desligar-te o telemovel na cara"!!! Toda esta boa educação após ter retirado o telefone da mão da pessoa a quem eu tinha telefonado e de me ter dito que podia tatuar a minha mulher na cabeça da pila...
- "Tu não me conheces!!!
- Nem tu a mim!!! retorqui eu.
- "Estás me ameaçar"!?
- Não, tu é que estás a ameaçar-me!!! respondi eu...
Como diria o meu formador de psicologia pedagógica(o reitor da universidade da Fig da Foz(não que seja dono da razão ou mais inteligente por isso) ; "o esteriótipo existe"
Um maquinista tal como o pedreiro( profissão pelo qual tenho o maior respeito) ganha muito dinheiro, mas para tal paga um preço elevadissimo; embrutece, perde a "capacidade de sonhar". Cria o seu próprio microcosmos povoado de objectivos furgais, onde não há espaço para a criatividade; quem possui esta, é considerado excêntrico, por vezes até imaturo ...
Vivemos num mar de inexplicabilidade, aquilo que conhecemos é uma ilha. A nossa obrigação é, de geração para geração, ir conquistando terreno.
(Aldous Huxley)
“No man is an Iland; any mans death diminishes me, because I am involved in Mankinde; And therefore never send to know for whom the bell tolls; It tolls for thee.”
(john Donne)
Qualquer uma destas "visões" (Huxley ou Donne), aos olhos (com palas (laterais)) deste jovem maquinista, não passam de gatafunhos. A "dislexia" de que sofre impede-o de compreender pensamentos abstractos.
Para ele, ganhar bem, poder passar ferias num local distante, ter uma "boa casa", uma mulher bonita (um simples neon (um ornamento)), torna a sua missão à face da terra completa.
Introduction
Welcome to our Linux Online lessons section. If you're new to Linux and want to find out how to use the fastest growing operating system today, all you have to do is take our beginner's course and you'll be ready to go! If you're already an experienced Linux user and want to get more power out of your system, we also offer an intermediate level course. This higher level course is geared toward those who want to learn more about Linux system administration.
Linux Online's course are available 24 hours a day, 7 days a week and so you can access this page whenever you like. Feel free to do the lessons as quickly or as slowly as you like - as many times as you want.
A Linux Online certificate program is also in the works. We are working on adding tests and evaluations to the existing lessons. We will be announcing more details about this in the future.
Available Courses
Getting Started with Linux - Beginner's Course
Intermediate Level Linux Course
Short Lessons and How-Tos
Short lessons dealing with specific topics related to using Linux.
Notting Hill Carnival
Lá vou eu para Notting Hill...
(link)
This great festival began initially from the energies of black immigrants from the Caribbean, in particular, Trinidad, where the Carnival tradition is very strong, and from people living locally, who dreamed of creating a festival to bring together the people of Notting Hill, most of whom were facing racism, lack of working opportunities and poor housing conditions resulting in a general suppression of good self-esteem..
There had been racial tensions in the late 50s and black people were subjected to constant pressures. Dances were organised in halls in North London, where black people could come together freely. At the same time steel band music was being played each Sunday at the Colherene Pub in Earls Court by Trinidadians who had immigrated to this country. From this evolved the idea of inviting the steelband to take part in a street festival in Notting Hill, to encourage people, mainly children, both black and white, to come onto the streets and express themselves socially as well as artistically. This first took place in 1964 and was a huge success.
Once the black people of Notting Hill heard the first tunes of the steelband, they immediately came out onto the streets expressing themselves in appreciation of the music and togetherness and reminiscing about the Carnivals back home. The opportunity to dance and perform in the streets of London free of all pressures was not to be missed.
From Trinidad to London
In Trinidad, during the days of slavery, black people (slaves) were forbidden to play musical instruments and wear costumes, apart from when the traditional imported European Carnival took place, six weeks before Easter. On those occasions their participation was limited to providing entertainment for their masters.
It was also known that slaves wore forbidden to be in the streets after dark unless they were accompanying their masters. When the Laws were repealed and freedom from slavery was announced in 1833, the slaves took to the streets in song and dance, indulging in their culture and using their artistic skills to mimic their masters and pour scorn on the system that had had them enslaved for so long.
Consequently, slaves would dress like their masters, powder their faces to look pale like their masters or make masks to resemble their masters, distorting images and features if they regarded their masters as particularly evil or ridiculous.
These celebrations of freedom provided the only opportunity for black people to express their feelings about their slave masters and they quickly developed the art of costume making, creating fantastic ensembles which satirised their situation as Africans, transported to the Caribbean top become slaves. In Trinidad the tradition continued, going from strength to strength, as people from all over the island began to take part and associate themselves with Carnival, The skills of costume making, steel drumming and calypso became what is today, a huge festival of arts and culture, of which Trinidadians everywhere are justifiably proud, drawing on all aspects of their cultural heritage from Africa and Europe.
sexta-feira, agosto 26, 2005
Vinha eu escrever alguma coisa sobre os censurados e o concerto na queima das fitas, quando ainda havia algum concerto de jeito na festa da estudantada. E deparo-me com umas revistas da Gina! A grande Gina! primeira revista porno que a malta leu; a revista era de um primo de um colega de um primo de um colega de um primo de um colega .... de um gajo da turma do 6 D. Que coisa bonita, o desvirgindar da mente de um adolescente, a partir daí todo o imaginário de relações sexuais foi modificado para corresponder aos pensamentos libidinosos de então. Aliás momentos como este só tem comparação como o tão brilhante e pago momento de:
"Puxa, você tem um rolão"
ou
"Possa você me pôs toda suada"
Como é que querem que a malta quando ouve palavras como: "tens um penis perfeito", "és mesmo bom na cama", "deixaste-me toda durida" etc e tal, nao as compare a palavras pagas.
quinta-feira, agosto 25, 2005
Sobre os dois post que coloquei anteriormente, so tenho a dizer;
Eu é mais CONA!!!
Curtes tipo, tipo CONA!!!
Ficam aqui duas capas e imagens da minha leitura de verão... uma leitura conjunta i might add...
Pode não vender 13 cópias por segundo como o livro infantil Harry Potter e qualquer merda, mas dá-me TESÃO!!!
Larry Flynts Hustler
GROWING RELIGION IN AUSTRALIA
There are now nearly 9000 witches in Australia, up from fewer than 2000 in 1996, while the number of pagans more than doubled to 10,632.
Druids, animists and pantheists, considered to be pagan traditions, also increased their ranks between 1996 and 2001.
"I wouldn't say there's been a mad stampede, but over the past few years there's been a steady stream of inquiries," said Galen, a Victorian Pagan Alliance co-ordinator.
Religious experts said the shift towards nature religions was consistent with a growing emphasis on the esoteric beliefs in Australia.
Most of the major Christian denominations lost followers during the past six years.
Dr Neville Knight, a sociologist at Monash University, said there was plenty of religious expression on offer.
"There's certainly a smorgasboard of religious expressions out there," he said.
"There's so many different forms. You find people will be attracted to crystals and all kinds of expressions of new age stuff."
But Consumer Affairs Victoria warned that con artists were keen to profit from those seeking the divine.
It has received more than 100 complaints about clairvoyants, palm readers and astrologers in the past two years.
A quick Internet search shows there is no shortage of costly solutions to spiritual problems, such as certificates in spiritual healing philosophy for $480 offered by a Melbourne school, and a four-hour soul retrieval for $60 offered by a Queensland company.
The same company can perform a "DNA upgrade", while a NSW venture is selling a $37 moisturiser linked to a traditional Indian healing system.
Dr Steve Russell, a sociology lecturer at Monash University, said religion was increasingly mixing with marketing and commerce.
"In some ways this is a reflection of the Americanisation of the current religious scene in Australia," Dr Russell said.
"We don't follow American religious trends slavishly, but this is one way in which we do; the commercialisation of those kinds of religious involvements."
WICCA
A NEOPAGAN, EARTH-CENTERED RELIGION
Quotations:
"We are not evil. We don't harm or seduce people. We are not dangerous. We are ordinary people like you. We have families, jobs, hopes, and dreams. We are not a cult. This religion is not a joke. We are not what you think we are from looking at T.V. We are real. We laugh, we cry. We are serious. We have a sense of humor. You don't have to be afraid of us. We don't want to convert you. And please don't try to convert us. Just give us the same right we give you--to live in peace. We are much more similar to you than you think." Margot Adler
"If you take [a copy of] the Christian Bible and put it out in the wind and the rain, soon the paper on which the words are printed will disintegrate and the words will be gone. Our bible IS the wind and the rain." Herbalist Carol McGrath as told to her by a Native-American woman.
"I don't think witchcraft is a religion. I would hope the military officials would take a second look at the decision they made." G.W. Bush (R), as Governor of Texas. Interviewed on ABC's Good Morning America, 1999-JUN-24. He disapproved of Wiccan soldiers being given the same religious rights as others in the military.
"We should educate people that 'Witch' is not evil but ancient and positive. The first time I called myself a 'Witch' was the most magical moment of my life." Margot Adler. 3
"When one defines oneself as Pagan, it means she or he follows an earth or nature religion, one that sees the divine manifest in all creation. The cycles of nature are our holy days, the earth is our temple, its plants and creatures our partners and teachers. We worship a deity that is both male and female, a mother Goddess and father God, who together created all that is, was, or will be. We respect life, cherish the free will of sentient beings, and accept the sacredness of all creation." Edain McCoy
Writings that formed the basis of Wicca:
Much of modern-day Wicca can be directly traced back to the writings of:
bullet Charles Leland (1824-1903) published a book in 1899: Aradia: Gospel of the Witches. 8 Leland was the founder of the Gypsy Lore Society, editor of the Philadelphia Bulletin, and a prolific author and folklorist. Aradia deals mainly with the Goddess Diana. It is presented as an ancient document which recorded the doctrines of La Vecchia Religione (The Old Religion) -- Italian witchcraft. Leland claims to have received the information from an Italian strega (sorceress) named Maddalena. How much of this is a valid account of La Vecchia Religione is anyone's guess. However, the book played a significant role in the later development of modern-day Neopaganism.
Margaret Murray (1863 - 1963) authored The Witch Cult in Western Europe and The God of the Witches. 6 These books promoted the concept that some of the Witches who were exterminated by Roman Catholics and Protestants during the "Burning Times" (circa 1450-1792) were remnants of an earlier, organized, and dominant pre-Christian religion in Europe. Her writings have not been well received by anthropologists. However, they were very influential in providing background material for the Neopagan traditions.
Gerald Gardner (1884 - 1964), a British civil servant, who:
has written that he joined an existing Wiccan Coven in 1939, taking the (then) usual vows of secrecy persuaded the coven to let him write a book in 1949 about Wicca in the form of a novel, High Magic's Aid. He carefully revealed a few of the Old Religion's beliefs and the historical persecutions that they endured. added many rituals, symbols, concepts and elements from ceremonial magick, Freemasonry and other sources to "flesh out" the coven's beliefs and practices, most of which had been long forgotten.
wrote Witchcraft Today in 1954 in which he described additional details about the faith. 7
wrote The Meaning of Witchcraft which described in detail the history of Wicca in Northern Europe. 7
Theories about the origins of Wicca:
There are many beliefs concerning the origins of Wicca:
bullet According to Gardner, Wicca:
bullet began in prehistory, as ritual associated with fire, the hunt, animal fertility, plant propagation, tribal fertility and the curing of disease.
bullet developed into a religion which recognized a Supreme Deity, but realized that at their state of evolution, they "were incapable of understanding It" . Instead, they worshipped what might be termed "under-Gods": the Goddess of fertility and her horned consort, the God of the hunt.
bullet continued their predominately Moon based worship, even as a mainly Sun-based faith of priests, the Druids, developed and evolved into the dominant religion of the Celts. By this time, Celtic society had gradually spread across Northern Europe into what is now England, France, Germany, Ireland, Netherlands, Scotland etc. They never formed a single political entity, but remained as many tribes who shared a common culture and religions.
bullet survived the Roman, Saxon, and Norman invasions by going underground
bullet suffered major loss in numbers during the active Christian genocides, which continued into the 18th Century
bullet reached a low ebb by the middle of the 20th century. Much of the theology and ritual had been lost; Wiccan covens had become so isolated that they had lost contact with each other.
bullet was revived in the UK by himself, his High Priestess Doreen Valiente, (1922 - 1999) and others, who took the surviving beliefs and practices, and fleshed them out with material from other religious, spiritual and ceremonial magick sources.
Gardner has claimed that after he wrote his books, he received many letters from members of isolated covens who had believed that their groups had been in continuous existence for generations or centuries.
Other individuals discount this belief system and maintain that there was no continuous Wiccan presence from Celtic times to the 20th century. They maintain that present-day Wicca was created by merging a few ancient Celtic beliefs, deity structure, and seasonal days of celebration with modern material from ceremonial magick, the Masonic Order, etc.
Still others trace Wicca back to a little known faith group in New England in the early 20th century.
Recent Wiccan history:
There is general agreement that Wicca first became a mass movement in recent times in England during the 1950's with the publishing of books by Gerald Gardner. It has expanded at a furious rate in North America and Europe.
Wicca is one of the largest of the minority religions in the United States. There are no reliable estimates of the number of Wiccans in this country. Our best estimate is on the order of 750,000. That would make Wicca about the 5th largest organized religion in the United States, behind Christianity, Islam, Judaism, and Hinduism. However it is virtually unknown by the general public. This is because almost all Wiccans hide their religious beliefs and practices. Those who allow their faith to be known publicly are very heavily persecuted in North America; on a per-capita basis, they are believed to be victimized more often than members of any other religious group. Many assaults, arson, economic attacks are reported yearly. There have even been shootings, one public mass stoning and one lynching in recent years! Reports circulate frequently of misinformed child protection officers seizing children from the homes of Wiccans because they feared that they would be killed or abused in some Satanic ritual. The perpetrators of this religious hatred are usually very devout, very concerned but terribly misinformed people. They believe the misinformation that has been spread about Witches continuously since the Middle Ages. It is only in Eastern Massachusetts, Southern California and in a few cities elsewhere in North America that most Wiccans feel secure enough to come out of the (broom) closet in large numbers. In other areas, they tend to avoid persecution by keeping their religious faith secret. Unfortunately, this policy can have negative results; some people speculate that because Wiccans remain underground, they must have something to hide. This is a "no-win" situation with no obvious solution.
The above paragraph was written in the mid 1990s. Since then, the situation has improved greatly. Many Wiccans have come out of the closet and revealed their faith openly. The public has become much more aware of Wicca and other Neopagan religions. The frequency of violence has decreased greatly, although there are still occasional accounts of vandalism and economic attacks.
General questions that people ask
What is Wicca?
Wicca, sometimes called "The Craft" or "The Craft of the Wise" is one of many earth-based religion. The religion which is closest to Wicca in America is probably Native American spirituality. Traditional Wicca was founded by Gerald Gardner, a British civil servant, who wrote a series of books on the religion in the 1940's. It contains references to Celtic deities, symbols, seasonal days of celebration, etc. Added to this were components of ceremonial magic and practices of the Masonic Order. A more recent form is eclectic Wicca which involves a combination of Wiccan beliefs and practices, combined with other Pagan and non-Pagan elements. The various traditions of Wicca are part of the Pagan or Neopagan group of earth-based religions.
Who are the Goddess and God in Wicca?
According to David Barrett et al, editors of the "World Christian Encyclopedia: A comparative survey of churches and religions - AD 30 to 2200," there are 19 major world religions which are subdivided into a total of 270 large religious groups, and many tens of thousands of smaller ones. Each of the 19 world religions has a different concept of deity or deities. Even among the Abrahamic religions of Judaism, Christianity, and Islam, there are very different views of deity. Conservative Protestant, Roman Catholic, liberal Protestant, Islam, Reform Judaism, Orthodox Judaism, and Conservative Judaism all call their deity God, but conceive of their God in different terms. They teach that God requires different behaviors and beliefs from his followers.
Many Wiccans believe in a deity that is largely unknowable -- sometimes called "The All" or "The One." However, they believe that they can comprehend the male and female aspects of the deity, whom they call the God and the Goddess. Sometimes, they commune with "The Goddess" or "The God." Other times, they link with specific Pagan deities from the past. Instead of "the Goddess," they might relate to Athena, Brigit, Ceridwen, Diana, Hecate, Ishtar, Isis, Venus, etc. In place of "The God" they may link to Adonis, Apollo, Dionysus, Odin, Osiris, Pan, Thor, Zeus, etc.
How do Wiccans worship the God and Goddess?
Some Wiccans pray to their God or Goddess. More Wiccans probably feel that they have more of a partnership with the God and Goddess than the God/worshiper relationship found in Christianity and other world religions. They need the Goddess and God; the God and Goddess need them. They welcome communion with the God and Goddess; they don't really worship them in the same way as followers of other religions do.
Is Wicca a form of Satanism?
The short answer is "No." The long answer is "It depends."
To some conservative Christians, all religions other than their own are forms of Satanism in which followers worship Satan or one of his demons. So, they view Buddhism, Hinduism, Islam, Wicca, and dozens of other religions as varieties of Satanism.
However, most people recognize that there are over many dozens of religions in the world, with different beliefs about deity, humanity and the rest of the universe. One of these is Wicca. Another is Satanism. These two religions have entirely different beliefs about deity, different rules for ethical behavior, different expectations from their membership, different views of the universe, different seasonal days of celebration, etc. Wiccans do not recognize an all-evil deity or quasi-deity like Satan. It is mainly Christianity and Islam which teach that Satan exists, either as an evil principle or as an all-evil fallen angel with supernatural powers.
Wicca and Satanism are not at all similar religions. However, the Christian church linked them in the past -- particularly during the Witch burning times of the late Middle Ages and Renaissance. They regarded Witches as Satan worshipers. Some Christian denominations have not been particularly thorough in correcting mistakes of the past. So, Wicca and Satanism continue to be linked in many people's minds.
Is Wicca a form of Paganism?
"Pagan" is one of those religious terms which has so many conflicting definitions that the word is meaningless. "Neopaganism" is a better term. It refers to a group of many religious belief systems that are reconstructions of (or patterned after) ancient Pagan religions. Wicca is one Neopagan religion, as are Asatru (Norse Neopaganism), Druidism, Shamanism, and ancient Egyptian, Roman, Greek and other religions.
Do Wiccans have rituals like communion, baptism, etc?
Yes. However, it generally involves a direct encounter with the God and Goddess, rather than an indirect experience routed through a priest, minister or other clergyperson.
Many Wiccans observe a Wiccaning service for newborns which is vaguely like a Christian infant baptism. It welcomes the newborn into the community. However, it does not obligate the infant in any way. Wiccans feel that a person must mature before they can make their own decision about religion; an infant cannot make such a choice.
There are initiation rituals where a person becomes a Wiccan. Some are self-initiation rituals where a person declares themselves to be a Wiccan. There are other initiation rituals performed in a Wiccan group, often called a Coven.
Many Wiccans write rituals for themselves or their coven to recognize life passages, like the onset of puberty, graduation, marriage, purchase of a house, divorce, healing, death, menopause, etc.
Many Wiccans observe Esbat rituals at the thirteen or so full moons each year, and occasionally on the new moons as well. There are eight Sabbats: four minor Sabbats at the solstices and equinoxes, and four major Sabbats each year.
What do Wiccan rituals involve?
Wiccan rituals take many forms. But they all generally include:
bullet The casting of a circle -- the consecration of a sacred space.
bullet The invocation of a deity/deities.
bullet The body of the ritual, which may involve magick, spell casting, a community meal, dance, readings, singing, etc.
bullet Closing or banishing of the circle -- restoration of the space to ordinary usage.
What does being a Wiccan involve?
Common to almost all Wiccans is the recognition of the existence of the Goddess, and her consort the horned God. These may be viewed as real living personal entities, or as symbols.
Wiccans follow the Wiccan Rede "A'in it harm none, do what thou wilt." 2 This means that as long as it harms no one, including yourself, one is free to do what they wish. A Wiccan carefully reviews the implications of each action or non-action in her/his life. Domination, manipulation and control are particularly prohibited by the Rede.
Wiccans typically go through a dedication ritual at the start of their training, where they declare their intent to study Wicca. If they choose, they experience an initiation ritual when they complete their initial study of the religion -- often a period of a year and a day.
Wiccans engage in rituals, either alone or within a coven of other Wiccans. They are committed to personal spiritual growth.
horizontal rule
How can I do a spell to make someone love me?
There are many "Witchcraft" web sites and booklets that lists spells of all types. However, many of these are forbidden to Wiccans because they involve an attempt to control, dominate or manipulate another person. Using such a spell would conflict with the Wiccan Rede (see above). However, a Wiccan could cast a spell to help make themselves more open to love. They could cast a spell to help make another person more open to love, if that person specifically asked for it. More information.
How does Wicca differ from Christianity?
In many ways, the two are similar. For example, the have similar ethics of reciprocity. The Wiccan Rede and Christianity's Golden Rule both emphasize kindness to and consideration of others. But there are many differences:
On sexual and gender matters:
Wicca has generally accepted the equality of men and women. Christianity has historically reserved positions of power in the church, the rest of society and the family for males.
Wicca regards responsible sexual behavior as a gift of the Goddess. Some committed Wiccan couples engage in private sexual rituals. Christianity has tended to have a negative and restrictive view of sexual behavior.
Wicca generally accepts all sexual orientations as normal and natural: heterosexual, homosexual and bisexual.
Wicca is largely an oral tradition, and has no holy text that corresponds to the Christian Bible.
Wiccans stress the cycles of life and look upon time largely as cyclical. Christianity largely views time as linear.
Most Wiccans reject the concept of Heaven and Hell, and embrace reincarnation. The concept that a person must believe certain things or behave in a certain way to achieve salvation and avoid being tortured in Hell for all eternity is foreign to Wicca.
Wiccans feel close to nature and are highly concerned about its preservation.
Wiccans do not proselytize. In particular, they do not usually dedicate, teach, or initiate potential converts unless they are 18 years or older.
Where possible, and where safe, Wiccans prefer to perform their rituals out-of-doors.
Should I become a Wiccan?
This is an intensely personal decision. We cannot recommend whether a person should or should not adopt a specific religion. Such a decision has to come from the heart. If you are searching for a faith group that matches your beliefs, you might find the Religion Selector by SelectSmart.com and SpeakOut.com to be helpful.
If you find the following portion of the Charge of the Goddess to be particularly moving and meaningful, then you might have the makings of a Wiccan. If it simply sounds like gibberish, then Wicca may not be for you:
Hear ye the words of the Star Goddess; she in the dust of whose feet are the hosts of heaven, and whose body encircles the universe:
"I who am the beauty of the green earth, and the white moon among the stars, and the mystery of the waters, call unto thy soul: Arise, and come unto me. For I am the soul of nature, who gives life to the universe. From Me all things proceed, and unto Me all things must return; and before My face, beloved of gods and of men, let thine innermost divine self be enfolded in the rapture of the infinite. Let My worship be within the heart that rejoices; for behold, all acts of love and pleasure are My rituals. And therefore let there be beauty and strength, power and compassion, honor and humility, mirth and reverence within you. And thou who thinkest to seek Me, know that thy seeking and yearning shall avail thee not unless thou knowest the Mystery: that if that which thou seekest thou findest not within thee, thou wilt never find it without. For behold, I have been with thee from the beginning; and I am that which is attained at the end of desire." 1
Becoming a Wiccan is not a simple path. Parents and friends might be very distressed when they learn that you are not accepting their religion. If you live in some areas of world, you have to be quite secretive about being a Wiccan because of danger of physical assault. People's reaction depends a lot on how tolerant they feel towards other religions, and on what they believe about Wicca. As you may know, there is a lot of misinformation being circulated about Wicca and other Neopagan religions. Fortunately, an increasing number of Neopagans are coming out of the closet and openly discussing their religions. Increasing numbers of non-Pagan web sites which accurately discuss Neopagan religions are becoming available. Over time, the hatred and misinformation should largely dissapear.
How to I make contact with other Wiccans?
There are generally no Wiccan listings in the religion page of your local newspaper. Individual Wiccans and covens tend to be in the (broom) closet for reason of security. It is safer that way. Many Wiccans start by attending a local Neopagan gathering or festival. The Witches' Voice maintains an index of Wiccans and covens worldwide. We urge caution when contacting an unknown Wiccan individual or group for the first time. There are a lot of nut-cases in North America and Wicca has its share. We recommend arranging the first meeting in a public place.
Author: B.A. Robinson
Verão
Duas coisas a (der)reter deste verão:
1) Já vai para algum tempo que não passeava "de mão dada" com um neon, os anos passam mas as personagens e as situações ficam; (ainda me lembro das broinhas de mel)
2) A **** telefonou ao *** logo após saber (confirmado as suspeitas) que a amiga tinha terminado a relação com ele;
3) Recebemos sms tão hilariantes como: "menino: esqueceste-te do convite para o café ou sou eu que o devo esquecer?";
3) O virus hpv! que coisa magnifica ouvir um doutor de coimbra! o enlightment natural destas cabeças.... pobre plebe ignorante;
4) Hoje estive no oftamologista e click! percebi como é necessário existir o culto da geração Lux ... afinal como é que se contratava uma pessoa para por atrás de um balcão num consultório?
5) Que dizem dos !!! (chk-chk-chk) ?
6) Repararam que escrevi seis coisas? isto é tipo factura das empresas privadas portuguesas... "a empresa paga!"
7) Michael Jackson! Estou contigo Pleo!
P.S:"This and other theories can be found on the blog you are reading right now."
Pois é meus meninos e meninas, se os tiveram uma vez, eles tornaram a reaparecer.
Não há tratamento a laser que vos valha!!!
A mania do; "ele(a) é lavadinho(a)" pode vos meter na merda...
Enfim espero que as dúvidas surgidas à mesa do café fiquem esclarecidas com o post anterior.
P.S.) Isto não é uma nova DST (doença sexualmete transmissivel), já existe há "colhões"!!!
P.S.2) Um estudo cientifíco revelou, que 80% da população estudantil de Coimbra está infectada com uma DST... Cá cará cá cá!!! CÁÁÁÁÁ!!!
Papilomavirus Humano (Condilomas)
Informação básica
A infecção pelo Papilomavirus Humano (HPV) que origina condilomas é uma Doença Sexualmente Transmissível (DST) causada pelo papilomavirus humano. Este virus pode originar a formação de formações semelhantes a verrugas (condilomas) no pénis, na vagina, na cervix, no recto ou na pele á volta destas zonas. O virus é transmitido durante sexo anal ou vaginal. Estas verrugas não são do mesmo tipo que as encontradas normalmente no resto do corpo.
Como sei que tenho HPV?
Nem todos os que tem o vírus têm condilomas visíveis. Estes podem-se desenvolver como um verruga mas podem também ser planos e apenas ligeiramente mais altos que a pele circundante.
Como se transmite o HPV?
O HPV pode estar presente no pénis, na vagina, na cervix, no recto ou na pele á volta destas zonas. É transmitido através do contacto de pele com pele durante as relações sexuais. Indivíduos que tenham tido sexo desprotegido com mais que dois parceiros na vida provavelmente foram expostos ao vírus. É possível ter sido infectado meses ou anos antes de aparecerem os primeiros sintomas. Note-se que é possível que alguém que nunca tenha tido relações anais ter o vírus na área do anús, basta para tal que tenha havido contacto com pele infectada.
O HPV é perigoso?
Para a maior parte das pessoas os condilomas são apenas um inconveniente e são tratados apenas por questões cosméticas. Existem muitos tipos diferentes de vírus. A maioria são inofensivos (principalmente aqueles que originam verrugas visíveis). No entanto existe um risco real de cancro no colo do útero ou do anús como tal deve consultar um médico mal apareçam os primeiros sintomas. Existem vários tratamentos disponíveis de acordo com o tipo de condilomas e as zonas onde se apresentam.
O que posso fazer se tiver condilomas?
Primeiro consulte o seu médico. Mantenha o seu calendário de consultas. Os seus parceiros sexuais também devem ser examinados e tratados se necessário. Se estiver grávida, informe o seu médico. Se tem relações sexuais é sempre conveniente utilizar um preservativo para evitar a transmissão de DSTs. No entanto o preservativo não é uma protecção 100% eficaz contra o HPV.
Como são tratados os condilomas?
O virus não pode ser erradicado, no entanto existem diferentes tratamentos químicos que podem ser utilizados para eliminar os condilomas, alguns deles podem ser aplicados nagumas circunstâncias em casa, mas normalmente devem ser aplicados pelo serviço de saúde. Normalmente são necessários vários tratamentos para eliminar os condilomas. Em algumas circunstâncias pode ser necessário recorrer a tratamentos como a electrocauterização, crioterapia e laser. Em alguns casos o tratamento é quase indolor mas em situações extremas pode ser necessário anestesia geral e uma semana para recuperar. A maneira mais eficaz de evitar problemas é tratar rapidamente a situação.
Os condilomas voltarão a aparecer?
Os condilomas podem re-aparecer mesmo depois de tratamento. Isto acontece porque o virus permanece na pele após a infecção. Pode transmitir o virus para os seus parceiros sexuais durante sexo vaginal ou anal, mesmo quando não tem condilomas visíveis.
Devo informar o meu parceiro sexual?
Indivíduos que tenham tido sexo desprotegido com mais que dois parceiros na vida provavelmente foram expostos ao vírus. É uma infecção muito comum. O seu parceiro pode fazer testes ao HPV e a outras DSTs, mas muitas vezes não se encontram condilomas. Depende de si informá-lo que tem o virus que origina os condilomas. Devido a possíveis problemas durante a gravidez todas as mulheres com parceiros que tenham condilomas devem contactar o seu médico e informá-lo da situação.
Como posso evitar o contágio do vírus?
Se nunca teve relações sexuais a utilização de preservativos reduz o risco mas não o elimina pois o virus pode estar presente nas zonas de pele em volta dos orgão sexuais e como tal não protegidos pelo preservativo. Os condilomas e o virus que os causa são em geral inofensivos e muito comuns na população de adultos sexualmente activos. Estes devem fazer um teste anual de DSTs pois muitas DSTs não tem sintomas facilmente identificáveis.
Nota Importante: algumas das fotos podem impressionar alguns utilizadores ou não ser apropriadas para menores. Prossiga apenas se está consciente deste facto e legalmente habilitado para ver tal conteúdo. Toda a informação nesta secção é meramente indicativa e não dispensa a consulta de um médico para efectuar o diagnóstico correcto.
Infecção por HPV (papilomavírus humano): Condiloma Acuminado. Lesões vegetantes verrucosas no pénis: observar que as lesões são verrucosas, multifocais, com aparência de crista de galo ou couve-flor.
Infecção por HPV - Condiloma Acuminado. Lesões vegetantes em vulva: é fundamental examinar toda a área genital, anal e oral, para a identificação de todas as lesões. Lembrar sempre da associação entre infecção pelo HPV e cancro de colo uterino.
Infecção por HPV - Condiloma Acuminado. Lesões vegetantes em borda anal: condiloma acuminado em borda anal.
Fotos e texto nesta página © 1999 - Ministério da Saúde (Brasil)
Notas:
Estes documentos são apresentados a título meramente informativo e não dispensam o conselho do seu médico.
Esta informação foi recolhida de várias fontes na Internet, consulte a página de links para mais informação
Informe-se e informe o seu parceiro sobre as DSTs, use sempre um preservativo, evite o sexo anónimo, limite o número de parceiros sexuais.
quarta-feira, agosto 24, 2005
terça-feira, agosto 23, 2005
Velvet Underground › Heroin
(Lou Reed)
I don’t know just where I’m going
But I’m gonna try for the kingdom, if I can
’cause it makes me feel like I’m a man
When I put a spike into my vein
And I’ll tell ya, things aren’t quite the same
When I’m rushing on my run
And I feel just like jesus’ son
And I guess that I just don’t know
And I guess that I just don’t know
I have made the big decision
I’m gonna try to nullify my life
’cause when the blood begins to flow
When it shoots up the dropper’s neck
When I’m closing in on death
And you can’t help me not, you guys
And all you sweet girls with all your sweet silly talk
You can all go take a walk
And I guess that I just don’t know
And I guess that I just don’t know
I wish that I was born a thousand years ago
I wish that I’d sail the darkened seas
On a great big clipper ship
Going from this land here to that
In a sailor’s suit and cap
Away from the big city
Where a man can not be free
Of all of the evils of this town
And of himself, and those around
Oh, and I guess that I just don’t know
Oh, and I guess that I just don’t know
Heroin, be the death of me
Heroin, it’s my wife and it’s my life
Because a mainer to my vein
Leads to a center in my head
And then I’m better off and dead
Because when the smack begins to flow
I really don’t care anymore
About all the jim-jim’s in this town
And all the politicians makin’ crazy sounds
And everybody puttin’ everybody else down
And all the dead bodies piled up in mounds
’cause when the smack begins to flow
Then I really don’t care anymore
Ah, when the heroin is in my blood
And that blood is in my head
Then thank God that I’m as good as dead
Then thank your God that I’m not aware
And thank God that I just don’t care
And I guess I just don’t know
And I guess I just don’t know
MURPHY'S LAWS
1. Nothing is as easy as it looks.
2. Everything takes longer than you think.
3. Anything that can go wrong will go wrong.
4. If there is a possibility of several things going wrong, the one that will cause the most damage will be the one to go wrong. Corollary: If there is a worse time for something to go wrong, it will happen then.
5. If anything simply cannot go wrong, it will anyway.
6. If you perceive that there are four possible ways in which a procedure can go wrong, and circumvent these, then a fifth way, unprepared for, will promptly develop.
7. Left to themselves, things tend to go from bad to worse.
8. If everything seems to be going well, you have obviously overlooked something.
9. Nature always sides with the hidden flaw.
10. Mother nature is a bitch.
11. It is impossible to make anything foolproof because fools are so ingenious.
12. Whenever you set out to do something, something else must be done first.
13. Every solution breeds new problems.
Murphy's Military Laws
1. Never share a foxhole with anyone braver than you are.
2. No battle plan ever survives contact with the enemy.
3. Friendly fire ain't.
4. The most dangerous thing in the combat zone is an officer with a map.
5. The problem with taking the easy way out is that the enemy has already mined it.
6. The buddy system is essential to your survival; it gives the enemy somebody else to shoot at.
7. The further you are in advance of your own positions, the more likely your artillery will shoot short.
8. Incoming fire has the right of way.
9. If your advance is going well, you are walking into an ambush.
10. The quartermaster has only two sizes, too large and too small.
11. If you really need an officer in a hurry, take a nap.
12. The only time suppressive fire works is when it is used on abandoned positions.
13. The only thing more accurate than incoming enemy fire is incoming friendly fire.
14. There is nothing more satisfying that having someone take a shot at you, and miss.
15. Don't be conspicuous. In the combat zone, it draws fire. Out of the combat zone, it draws sergeants.
16. If your sergeant can see you, so can the enemy.
Murphy's Technology Laws
1. You can never tell which way the train went by looking at the track.
2. Logic is a systematic method of coming to the wrong conclusion with confidence.
3. Whenever a system becomes completely defined, some damn fool discovers something which either abolishes the system or expands it beyond recognition.
4. Technology is dominated by those who manage what they do not understand.
5. If builders built buildings the way programmers wrote programs, then the first woodpecker that came along would destroy civilization.
6. The opulence of the front office decor varies inversely with the fundamental solvency of the firm.
7. The attention span of a computer is only as long as it electrical cord.
8. An expert is one who knows more and more about less and less until he knows absolutely everything about nothing.
9. Tell a man there are 300 billion stars in the universe and he'll believe you. Tell him a bench has wet paint on it and he'll have to touch to be sure.
10. All great discoveries are made by mistake.
11. Always draw your curves, then plot your reading.
12. Nothing ever gets built on schedule or within budget.
13. All's well that ends.
14. A meeting is an event at which the minutes are kept and the hours are lost.
15. The first myth of management is that it exists.
16. A failure will not appear till a unit has passed final inspection.
17. New systems generate new problems.
18. To err is human, but to really foul things up requires a computer.
19. We don't know one millionth of one percent about anything.
20. Any given program, when running, is obsolete.
21. Any sufficiently advanced technology is indistinguishable from magic.
22. A computer makes as many mistakes in two seconds as 20 men working 20 years make.
23. The faster a computer is, the faster it will reach a crashed state.
24. Nothing motivates a man more than to see his boss putting in an honest day's work.
25. Some people manage by the book, even though they don't know who wrote the book or even what book.
26. The primary function of the design engineer is to make things difficult for the fabricator and impossible for the serviceman.
27. To spot the expert, pick the one who predicts the job will take the longest and cost the most.
28. After all is said and done, a hell of a lot more is said than done.
29. Any circuit design must contain at least one part which is obsolete, two parts which are unobtainable and three parts which are still under development.
30. A complex system that works is invariably found to have evolved from a simple system that works.
31. If mathematically you end up with the incorrect answer, try multiplying by the page number.
32. Computers are unreliable, but humans are even more unreliable. Any system which depends on human reliability is unreliable.
33. Give all orders verbally. Never write anything down that might go into a "Pearl Harbor File."
34. Under the most rigorously controlled conditions of pressure, temperature, volume, humidity, and other variables the organism will do as it damn well pleases.
35. If you can't understand it, it is intuitively obvious.
36. The more cordial the buyer's secretary, the greater the odds that the competition already has the order.
37. In designing any type of construction, no overall dimension can be totalled correctly after 4:30 p.m. on Friday. The correct total will become self-evident at 8:15 a.m. on Monday.
38. Fill what's empty. Empty what's full. And scratch where it itches.
39. All things are possible except skiing through a revolving door.
40. The only perfect science is hind-sight.
41. Work smarder and not harder and be careful of yor speling.
42. If it's not in the computer, it doesn't exist.
43. If an experiment works, something has gone wrong.
44. When all else fails, read the instructions.
45. If there is a possibility of several things going wrong the one that will cause the most damage will be the one to go wrong.
46. Everything that goes up must come down.
47. Any instrument when dropped will roll into the least accessible corner.
48. Any simple theory will be worded in the most complicated way.
49. Build a system that even a fool can use and only a fool will want to use it.
50. The degree of technical competence is inversely proportional to the level of management.
51. Any attempt to print Murphy's laws will jam the printer.
Murphy's Love Laws
1. All the good ones are taken.
2. If the person isn't taken, there's a reason. (corr. to 1)
3. The nicer someone is, the farther away (s)he is from you.
4. Brains x Beauty x Availability = Constant.
5. The amount of love someone feels for you is inversely proportional to how much you love them.
6. Money can't buy love, but it sure gets you a great bargaining position.
7. The best things in the world are free --- and worth every penny of it.
8. Every kind action has a not-so-kind reaction.
9. Nice guys(girls) finish last.
10. If it seems too good to be true, it probably is.
11. Availability is a function of time. The minute you get interested is the minute they find someone else.
Murphy's Laws of sex
1. The more beautiful the woman is who loves you, the easier it is to leave her with no hard feelings.
2. Nothing improves with age.
3. No matter how many times you've had it, if it's offered take it, because it'll never be quite the same again.
4. Sex has no calories.
5. Sex takes up the least amount of time and causes the most amount of trouble.
6. There is no remedy for sex but more sex.
7. Sex appeal is 50% what you've got and 50% what people think you've got.
8. No sex with anyone in the same office.
9. Sex is like snow; you never know how many inches you are going to get or how long it is going to last.
10. A man in the house is worth two in the street.
11. If you get them by the balls, their hearts and minds will follow.
12. Virginity can be cured.
13. When a man's wife learns to understand him, she usually stops listening to him.
14. Never sleep with anyone crazier than yourself.
15. The qualities that most attract a woman to a man are usually the same ones she can't stand years later.
16. Sex is dirty only if it's done right.
17. It is always the wrong time of month.
18. The best way to hold a man is in your arms.
19. When the lights are out, all women are beautiful.
20. Sex is hereditary. If your parents never had it, chances are you won't either.
21. Sow your wild oats on Saturday night -- Then on Sunday pray for crop failure.
22. The younger the better.
23. The game of love is never called off on account of darkness.
24. It was not the apple on the tree but the pair on the ground that caused the trouble in the garden.
25. Sex discriminates against the shy and the ugly.
26. Before you find your handsome prince, you've got to kiss a lot of frogs.
27. There may be some things better than sex, and some things worse than sex. But there is nothing exactly like it.
28. Love your neighbor, but don't get caught.
29. Love is a hole in the heart.
30. If the effort that went in research on the female bosom had gone into our space program, we would now be running hot-dog stands on the moon.
31. Love is a matter of chemistry, sex is a matter of physics.
32. Do it only with the best.
33. Sex is a three-letter word which needs some old-fashioned four-letter words to convey its full meaning.
34. One good turn gets most of the blankets.
35. You cannot produce a baby in one month by impregnating nine women.
36. Love is the triumph of imagination over intelligence.
37. It is better to have loved and lost than never to have loved at all.
38. Thou shalt not commit adultery.....unless in the mood.
39. Never lie down with a woman who's got more troubles than you.
40. Abstain from wine, women, and song; mostly song.
41. Never argue with a women when she's tired -- or rested.
42. A woman never forgets the men she could have had; a man, the women he couldn't.
43. What matters is not the length of the wand, but the magic in the stick.
44. It is better to be looked over than overlooked.
45. Never say no.
46. A man can be happy with any woman as long as he doesn't love her.
47. Folks playing leapfrog must complete all jumps.
48. Beauty is skin deep; ugly goes right to the bone.
49. Never stand between a fire hydrant and a dog.
50. A man is only a man, but a good bicycle is a ride.
51. Love comes in spurts.
52. The world does not revolve on an axis.
53. Sex is one of the nine reasons for reincarnation; the other eight are unimportant.
54. Smile, it makes people wonder what you are thinking.
55. Don't do it if you can't keep it up.
56. There is no difference between a wise man and a fool when they fall in love.
57. Never go to bed mad, stay up and fight.
58. Love is the delusion that one woman differs from another.
59. "This won't hurt, I promise."
Yukio Mishima - O Templo Dourado
Da literatura japonesa do séc. XX vários são os nomes que se destacam. Um escritor, no entanto, quer pela fineza da forma, quer pela riqueza de conteúdo, merece especial destaque. Esse escritor é Yukio Mishima.
A obra do autor coloca em relevo, como se de fracturas expostas se tratasse, a psique japonesa na sua forma mais pura, e se calhar menos visível. As personagens de Mishima colocam-se continuamente em cheque a si próprias e analisam as suas vidas segundo o barómetro que começa na relação consigo mesmo, passando para as inter-relações com os seus e acabando na própria vida do povo japonês como um todo.
Em 'O Templo Dourado', Mishima conta a história de um rapaz, Mizoguchi, e da sua formação enquanto bozo (sacerdote budista), centrando-se na dualidade que este encontra entre a sua fealdade e a beleza do Templo onde vive e estuda. Tal como boa parte da sua extensa obra, 'O Templo Dourado' reflecte a vida do autor, as suas tendências masoquistas, a sua homosexualidade velada e a ideia de acabar ritualmente com a sua própria vida, como aliás o fez, em 1970. A sua escrita demonstra, contudo, uma riqueza e contenção, como que planificadas palavra a palavra, que torna a sua obra, e no caso presente, 'O Templo Dourado' uma experiência reveladora, para o leitor ocidental, de toda uma cultura ancestral enraizada no modo de agir de personagens do século há pouco findado.John Barleycorn is, however, more than a tract against demon rum and an insightful portrait of the mind of the drinker. It is, above all, a powerful and revealing look at Jack London himself. Into this unique confession, London poured much of his astonishing life, from his days as a work beast in the Oakland canneries to his exploits as an oyster pirate on San Francisco Bay, from his sailing adventures to his triumphs as an author. It is the closest London came to writing his autobiography.
Nostradamus
How i've missed our discussions. This prophet cost me a case of beer!!!
(I'll not correct my english( I'm a highschool dropout ( I understand it perfectly but i'm a stain when it comes to writing(é a mesma relação com o Português.)))
The World should ended in 1999... FUCK... a case of beer... well, i never paid it anyway : )))!!!
Early this morning, when i was driving to work i remenbered the time that you were in the hospital with a "dreno" on your knee, greasy hair (que é que eu hei de fazer, de vez em quando dá me para cair na nostalgia)... those were the days... : )
I met a 52 year old Rockabilly woman from Amsterdam. In the early 80's she used to "help" on the Cruise inn and now on her spare time she bartends on Maloe Melo. (os nomes se calhar não te dizem nada)
She goes by the name of Willie.
segunda-feira, agosto 22, 2005
Nostradamus And His Osama Bin Laden Prophecy - errata
Century IX, Quatrain 62
The king will want to enter the new city,
they will come to subdue it through it's enemies.
A captive, falsely faced to speak and act.
The king to be outside he will stay far from the enemy.
As Nostradamus was most certainly well versed in 21st-century English, him being the magnificent prophet that he was, it is clear that his use of "it's", a contraction of "it is", is not a grammatical error derived from a confusion with "its" (possessive pronoun) but a premeditated choice. The strangeness of the lines stems then most likely from faulty punctuation, a byproduct of the evolution of punctuation rules throughout the ages. The actual text reads:
"The king will want to enter the new city,
they will come to subdue it. Through! It's enemies."
Quite clearly, this is a reference to Michael Jackson, aka "the King of Pop". "The new city" is an obvious metaphor to both the Southeast Asian and Middle Eastern markets and "they will come to subdue it" the attempts by Sony Music to cement their presence there. "It's enemies" warns us about the paedophilia charges brought against Michael Jackson by state prosecutors in California. The oddity in this section is the exclamation "Through!". Quite possibly, Nostradamus wrote it as a relieved note to self after finishing a grueling session of prophecizing and then forgot to erase it before sending the book to his editor. The fact that proof-reading was still in its infancy in the 16th century, along with the fact that Nostradamus was often dismissed as "experimental", explain why the lapse remained in print.
"A captive, falsely faced to speak and act."
"These men led normal lives until that fateful day of September 11th."
Yes, they did. But that does not explain the use of "captive". Once again, the obvious reference to Michael Jackson, a captive, trapped in his own world of fame, in his Neverland ranch away from the freedom of a normal life.
"The king to be outside he will stay far from the enemy."
"The last line describes Bin Laden outside of the law, out of the United States reach. Bin laden will stay in hiding keeping far away from his enemy."
Nope. Read it carefully. "The king to be, outside he will stay, far from the enemy". "The king to be" means the future king, not the one mentioned before. Therefore it cannot be Michael Jackson (nor Bin Laden) but must in fact be someone who will rise to the throne of King of Pop and who, for some reason, will not enter the new markets opening up in Asia and the Middle East.
This and other theories can be found on the blog you are reading right now.
Nostradamus And His Osama Bin Laden Prophecy
Century IX, Quatrain 62
The king will want to enter the new city,
they will come to subdue it through it's enemies.
A captive, falsely faced to speak and act.
The king to be outside he will stay far from the enemy.
The new city is the key to this quatrain. Nostradamus often mentions the new city and it is always in the context of the new world in the future.
In the first line, it says the king will enter the new city to subdue his enemies. Bin Laden sent his operatives to New York City.
The second line explains the ruse of Bin Ladens men operating covertly or falsely faced to speak. These men led normal lives until that fateful day of September 11th.
The last line describes Bin Laden outside of the law, out of the United States reach. Bin laden will stay in hiding keeping far away from his enemy. But, Nostradamus may mean that Bin Laden is dead, having died in the United States air assault raids against Bin Laden. He may be lying beneath rumble and stone never to be found.
This and other theories can be found on the new blog (Grassy Knoll Theories) that i added to our list of blogs (links).
EXCLUSIVE: PIANO MAN SHAM
It was thought he was a musical genius who'd lost his mind, tried to kill himself and retreated into a world of silence.. but he's really a gay German who fooled docs and can barely play a note
By Stephen Moyes and Jon Kaila
THE mysterious Piano Man has finally broken his silence after more than four months - and has been exposed as a fake.
What is more, the man thought to be a musical genius can hardly play a note on the piano, according to latest reports.
The stranger refused to utter a single word after being found in a soaking wet suit on a beach near Sheerness, Kent.
Now, it is claimed he has confessed to medical staff that he was a gay German.
He said he had been working in Paris but had lost his job. He added that his father owned a farm in Germany and he had two sisters.
He made his way to Britain on a Eurostar train and claimed he was trying to commit suicide when police picked him up on the beach in April.
He flew home to Germany on Saturday. Health chiefs, who have wasted tens of thousands of pounds on treatment, are considering suing him.
The man used to work with mentally ill patients and is thought to have copied some of their characteristics to fool psychiatric doctors about his own imagined illness.
An insider at The Little Brook Hospital in Dartford, Kent, claimed: "A nurse went into his room last Friday and said 'Are you going to speak to us today?' He simply answered, 'Yes, I think I will'.
"We were stunned. He has been with us for months and we have got nowhere with him. We thought he was going to be with us for ever."
The patient was nicknamed Piano Man after reports that he entertained hospital staff with his remarkable talent for classical recitals. When medics gave him a pen and paper, he drew detailed pictures of a grand piano.
Now it is claimed he could only tap one key continuously on the piano in the hospital chapel.
And he said he only drew a picture of a piano for therapists because that was the first thing that came into his head.
The hospital insider added: "He claims he was found by police as he was trying to commit suicide.
"He was obviously in a distressed state and didn't talk to police. Then it just went on from there.
W E found out he used to work with mentally ill patients and seems to have used their characteristics. He had us all fooled though, including two very senior doctors.
"He told us all about his family in Germany. His dad owns a farm and he has two sisters. He also said he was gay.
"He said he drew a picture of a piano because that was the first thing that came into his head.
"When he played the piano in the hospital he didn't play it that well, contrary to all the reports, but just kept tapping one key continuously.
"He admitted that he couldn't play the piano that well at all."
When he was found on April 8, it was thought the six-foot man, in his twenties or thirties, had suffered a nervous breakdown and was unable to speak.
He was first taken to a hospital in Gillingham, Kent, before being transferred to the specialist mental health unit in nearby Dartford.
After the mystery of the Piano Man made headlines worldwide, the National Missing Persons Helpline received thousands of calls, emails and letters from people trying to identify him.
Camera crews from Germany to Japan descended on bemused citizens of the Isle of Sheppey, where he was discovered.
But despite several promising leads, ranging from claims that Piano Man was a French street musician to a Czech concert pianist, nothing came to light which gave him a nationality or a name.
Diagnoses focused on post-traumatic stress disorder. Later it was thought he might be an autistic intellectual.
Sufferers of the condition can display extraordinary but highly-specific talents, such as drawing or mathematics, while at the same time remaining withdrawn or uncommunicative.
The removal of labels - they had been ripped from his soaking wet clothing and any identifying marks had been rubbed from his shoes - was thought to be associated with autism.
Hospital staff examined the possibility he might have had his voice box removed. Experts said vocal cord paralysis could be caused by a stroke, cancer or a whiplash-type neck injury.
One theory was the injury was caused by him falling from a boat into the sea.
Another was that he was an Irish student called Dominic, who lived in a housing complex in Norway, after he pointed to Oslo on a map and got excited when he heard Norwegian.
At one stage he was identified as a Czech musician called Tomas Strnad - until Mr Strnad, who lives in Prague, appeared on TV to deny the claim. Last month, West Kent and Medway NHS Trust denied that the man could be hoaxing medical staff.
A spokesman said: "There is nothing to suggest this is a prank. He is still very nervous and anxious."
And Dr Judith Gould of the National Autistic Society said: "It sounds very much like the picture that we would expect of someone with autism.
"The repetitiveness of the drawings and the piano playing is very reminiscent of autism.
"Cutting the labels out of clothes is also very familiar to us." Dr Gould added: "I understand that, although he makes eye contact, he tends to look rather fixedly at people, which again is the kind of inappropriate staring we would associate with someone with autism."
Clinical psychologist Dr Stephen Lawrie of the University of Edinburgh said: "When people are suffering from this kind of catatonia syndrome it could be schizophrenia or autism.
"In this case all the signs point to autism. Having this talent for the piano makes it more likely that it's functioning autism. Other possibilities include chronic depression."
Social worker Michael Camp said: "I cannot get within a yard of him without him becoming very anxious."
Yesterday, the NHS Trust would still not reveal the hoaxer's true identity until it had completed its own investigation.
But bosses are intending to seek compensation for the time and resources it had wasted trying to help him.
domingo, agosto 21, 2005
Autumn Leaves
Vegetava eu em frente do aparelho da alieanaçao (televisor) quando a memória me colocou nos telhados da universidade. O céu estava polvilhado de estrelas. As lágrimas corriam enquanto o sax soprava calmamente o Autumn leaves.
Levantei - me e fui procurar nos meus arquivos musicais o tema. Ao ouvir a versão do Sinatra (que aqui coloquei) fiquei com os olhos marejados (é uma versão tão "dorida"(exactamente o que a letra pede)).
Drift by the window
The autumn leaves
Of red and gold
I see your lips
The summer kisses
The sunburned hands
I used to hold
Since you went away
The days grow long
And soon I'll hear
Old winter's song
But I miss you most of all
My darling
When autumn leaves
Start to fall
Tipos de memórias
Apesar da existência de vários modelos explicativos para o funcionamento da memória, uma das questões que ainda intriga os pesquisadores é a relação entre a memória de curta e a de longa duração. Alguns defendem que a memória de curta duração seria apenas o início do processo que levaria à formação de uma memória de longa duração. No entanto, a maioria dos resultados obtidos nas pesquisas sobre o assunto tem sinalizado para a existência desses dois mecanismos distintos, funcionando de forma independente, mesmo quando agem na mesma estrutura do cérebro.
Mais importante que definições gerais, para entender a memória humana é fundamental saber os processsos que envolvem a aquisição, armazenamento e evocação de cada tipo de memória. Para isso, o primeiro passo é saber que não existe uma memória, mas sim vários tipos de memória que se relacionam para formar "a memória" que usamos no dia-a-dia.
As classificações mais utilizadas para memórias são estabelecidas de acordo com o tempo de duração, função e conteúdo de cada uma delas. E, ao contrário do que se pensa comumente, o processo de memória não acontece apenas quando apreendemos algo novo (arquivamos), ou lembramos de algo (recuperamos). Há também a memória de curto prazo ou memória de trabalho, que alguns pesquisadores preferem não chamar de memória, mas sim de central de gerenciamento.
A memória de trabalho é usada, por exemplo, quando retemos um número de telefone apenas por tempo suficiente para discarmos, estamos usando esse tipo de memória. Além da sua baixa capacidade de retenção da informação - alguns segundos ou no máximo poucos minutos - a memória de trabalho é responsável por gerenciar nossa realidade. Ela determina se a informação é útil para o organismo e deve ser armazenada, se existem outras informações semelhantes em nossos arquivos de memória e, por último, se esta informação deve ser descartada quando já existe ou não possui utilidade.
No exemplo do número telefônico, como já conhecemos a linguagem numérica e presumimos que aquela informação não precisa ser memorizada, os mecanismos para formação de arquivos de memória não são ativados e a informação é "esquecida". Então, se não conseguimos completar a ligação, muito provavelmente teremos que procurar o número novamente, já que ele já foi esquecido. Na verdade nem chegou a formar arquivos de memória.
Já a memória de longo prazo ou referencial tem o processo de formação de arquivo e consolidação, e pode durar de minutos e horas a meses e décadas (neste último caso são conhecidas também como memórias remotas). São exemplos desse tipo de memória as nossas lembranças da infância ou de conhecimentos que adquirimos na escola.
"Os sistemas de curto e longo prazo de memória estão ligados, transferindo informações continuamente de um para outro. Quando necessário, o conteúdo da memória de longo prazo é transferido para o armazenamento da memória de curto prazo. O sistema de curto prazo ou memória de trabalho recupera as memórias, tanto de curto quanto de longo prazo", afirma Bueno.
As memórias referentes a hábitos como andar de bicicleta, saltar e soletrar são chamadas de proceduais ou de procedimento. Estas podem ser explícitas, adquiridas com plena consciência ou implícitas, como a maioria das memórias proceduais, adquiridas de maneira involuntária.
Memória na psicanálise
Mas a memória tem sido estudada também sob um outro ponto de vista, no qual o objeto de estudo não é o que pode ser lembrado, mas sim, o contrário, o que não é lembrado, e que está retido no inconsciente. Para a teoria psicanalítica o mais importante é justamente o que se gostaria de esquecer.
"A memória para a psicanálise é um campo no qual as significações feitas por alguém, a partir das suas experiências vividas ou imaginadas, articulam-se em uma linha de continuidade que pode estar interrompida em alguns pontos pela ação de certos processos defensivos", pontuou Ana Cecília Carvalho, professora no Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais.
Segundo a psicanalista, muitas memórias 'esquecidas' estão na verdade reprimidas no inconsciente por se tratarem de lembranças que trariam sofrimento para a pessoa. Em alguns momentos conhecidos como 'lapsos de memória', nos sonhos ou através de um tratamento psicanalítico, quando essas memórias seriam recuperadas e voltariam para o consciente.
"Quando nos lembramos de algo, vem à tona apenas uma parte de uma quantidade muito maior de elementos que provavelmente estão submetidos aos diferentes graus da censura que existe entre o inconsciente e a consciência. Assim, nem sempre 'lembrar' é o mesmo que 'ter consciência'", esclarece a pesquisadora.
Na opinião de Bueno também existiriam características relacionadas à nossa qualifição e experimentação individual, que influenciam na capacidade ou facilidade com que memorizamos as informações. "Parece que acontecimentos conscientemente percebidos precisam assumir algum tipo de dimensão afetiva".
No entanto, os estudos sobre o grau de influência de mecanismo de repressão ou das emoções nos processos de memória são ainda pouco conclusivos. No caso da repressão, estudos apontam para o provável envolvimento de sistemas corticais capazes de inibir a função de outras áreas corticais ou do hipotálamo
quarta-feira, agosto 17, 2005
Congratulations!
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(No Vinyl estas duas músicas estão fundidas numa só)
When the moon is in the seventh house
and jupiter aligns with mars
The peace will guide the planets and love will steer the stars
this is the dawning of the age of aquarius
the age of aquarius
aquarius
aquarius
harmony and understanding
sympathy and trust abounding
no more falsehoods or derisions
golden living dreams of visions
mystic crystals revelations
and the minds true liberation
aquarius
aquarius
when the moon is in the seventh house
and jupiter aligns with mars
then peace will guide the planets
and love will steer the stars
this is the dawning of the age of aquarius
the age of aquarius
aquarius
aquarius
We starve-look at one another short of breath
walking proudly in our winter coats
wearing smells from laboratories
facing a dying nation of moving paper fantasy
listening for the new told lies
with supreme visions of lonely tunes
singing our space songs on a spider web sitar
life is around you and in you
answer from timothy leary deary
let the sunshine in
let the sunshine in
the sunshine in
let the sunshine in . . .
let the sunshine in . . .
terça-feira, agosto 09, 2005
Eu... não me esqueço de ti!
"Nascemos e durante a vida estamos à espera de uma coisa que nunca chegará, que chega pouco... A vida sempre foi assim." (Mário Viegas)
Declamação: Há muito tempo - Nicolas Guillen (traduzido por Manuel Seabra) (mp3)
Entrevista (link):
Discípulo da escola brechtiana de teatro vivo e actuante, Mário Viegas fez tudo o que de melhor se pode fazer nas artes de palco. Sem claudicar. Mais do que «apenas um actor de teatro», como gostava de se definir, foi um interveniente, um recriador de palavras. Vinícius de Morais comoveu-se até ao arrepio quando ouviu a sua interpretação de "Trópico de Cancer", Almada Negreiros morreu sem imaginar que o seu "Manifesto Anti-Dantas" havia de renascer um dia com tanto vigor, Mário-Henrique Leiria deve boa parte da popularidade que alcançou postumamente ao talento deste Mário Viegas que um dia trocou Santarém pela cidade grande e se tornou no maior actor e recitador de poesia da sua geração.
Os últimos anos de vida dedicou-os, por inteiro, à Companhia Teatral do Chiado, instalada na sala-estúdio do Teatro São Luiz, um projecto que «nasceu da ideia de fazer uma companhiazinha com meia-dúzia de tarecos e sem dinheiro». Com três mil contos atribuídos pela Secretaria de Estado da Cultura para a montagem de uma peça de Miguel Rovisco, "Um Homem Dentro do Armário", Viegas acabou por levar à cena quatro espectáculos. Depois deitou contas à vida e chegou à conclusão de que «mesmo com as casas permanentemente esgotadas, o dinheiro não dá para pagar a toda a gente». Mas não parou de trabalhar e de sonhar.
Assim, quando nos encontrámos para esta entrevista, em meados de Fevereiro de 1992, o actor estava a preparar a estreia de "A Tersseira Classe" (assim mesmo, com dois esses), uma peça ao jeito de todas as produções de Mário Viegas, provando que, mesmo sem meios grandiosos e com montagens "pobrezinhas" ("A Birra do Morto", por exemplo, custou 38 contos, o preço do caixão) é possível fazer um teatro de grande humor e muita qualidade, «a pensar nas pessoas normais e não naqueles que já pensam saber tudo.”
"A vida em alta velocidade" foi o título, quase premonitório, que na altura dei a esta entrevista. A doença incurável que, escassos quatro anos depois, acabaria por vitimá-lo, ainda não se havia manifestado, e Mário Viegas estava no cume da sua criatividade. Mas não parava. Como se tivesse receio de não conseguir concretizar tudo o que tinha para fazer. Desconcertante até na morte, partiu a 1 de Abril de 1996, dia das mentiras, com 47 anos, deixando aparvalhados os amigos e a legião de admiradores do seu talento e da sua verticalidade. Como herança, deixou a sua memória de uma arte que reinventou com invulgar mestria de cada vez que subiu ao palco. Fosse na pele de "D. João V", de "Baal", ou "A Espera de Godot", no cinema onde criou o memorável "Kilas", fosse ainda como divulgador de poesia, onde teve um papel só comparável ao de João Villaret, deixando disso testemunho em mais de uma dúzia de registos discográficos e em duas séries de programas de televisão que deram a conhecer também o grande humorista que sempre foi.
Algum tempo antes de morrer anunciou a sua candidatura à Presidência da República, cujo programa foi apresentado no espectáculo "Europa, Não! Portugal, Nunca!" - uma genial provocação a favor de "uma política sem máscaras", que só a doença impediu de levar até ao fim, mas que ficou como derradeiro exemplo de insubmissão. Total, radical, verdadeira, absoluta. A doer, como a vida. [V.T.]
VT - Não é comum um actor ter tanto trabalho como tu tens agora. Como é que isto aconteceu?
MV - Olha, calhou. No ano passado fiz várias coisas que me deram muito trabalho, mas que só este ano terão os seus eventuais "lucros" artísticos. Uma foi o filme do Manoel de Oliveira, "A Divina Comédia", no final do ano. Foi a primeira vez que trabalhei com o Manoel de Oliveira…
VT - E gostaste?
MV - Muitíssimo. Só o conheci pessoalmente no primeiro dia de filmagens. E, quando acabei o filme, estava completamente fascinado por ele, como pessoa. É um homem duma vitalidade extraordinária, duma simpatia humana, duma educação exemplar. Há nele um grande gosto de trabalhar com os adores, uma segurança até aos mais pequenos pormenores que faz com que as pessoas realizem mesmo o que ele quer. Do ponto de vista de trabalho e de contacto humano, fiquei fã máximo do Manoel de Oliveira.
VT - E o filme?
MV - Acho que vai resultar: o argumento é muito bonito, os diálogos são muito engraçados. E reuniu-se ali uma equipa de actores e de técnicos com um enorme respeito pela obra e pelo passado do Manoel de Oliveira. Vai ser, com certeza, mais um filme polémico e, até, diferente daquilo que ele tem feito. Foi uma honra muito grande ter trabalhado com ele. E, para mim, que, estava habituado a trabalhar de outra maneira, com outro tipo de cineastas, (principalmente com o José Fonseca e Costa, meu querido amigo, até já estávamos a ficar "conotados" um com o outro), este era um mundo diferente, uma nova estética. E isso, profissionalmente, foi muito bom para mim.
VT - Entretanto criaste a Companhia Teatral do Chiado…
MV - Foi mais ou menos ao mesmo tempo. A formação da Companhia surgiu na "ressaca" de uma coisa que me deu imenso trabalho e imenso prazer, o programa "Palavras Vivas", realizado pelo Nuno Teixeira. Foi um trabalho muito espaçado, de meses. Era para começar a ser transmitido em Dezembro, mas por causa das eleições presidenciais isso só aconteceu a partir do dia 19 de Janeiro. E foi na sequência disto tudo que tive a ideia - penso que, até agora, feliz - de formar a Companhia com um grupo de amigos e de jovens actores.
VT - E vens parar ao São Luiz…
MV - …porque sabia que havia aqui um "buraquinho" aberto - aliás, fechado - e que os serviços culturais da Câmara queriam dinamizar o Teatro Municipal. De facto não há fome que não dê em fartura: neste momento, há no São Luiz imensos espectáculos de jazz, bailado, ópera, despedidas de cantores… E há esta sala-estúdio, que eu já conhecia, sabia que tinha havido aqui teatro infantil, o "Teatrinho Branca Flor". Então fiz a proposta de apresentar nesta temporada de 1990/91 seis espectáculos diferentes. Foi um trabalho muito exaustivo, não só porque os encenei a todos como ainda participo como actor.
VT - Em todos?
MV - Quase. Só não entro no espectáculo infantil e na "Tersseira Classe". Além disso, tinha já um compromisso com o João Lourenço, do Teatro Aberto, para entrar novamente na peça "O Suicidário", de que fui protagonista há oito anos. Portanto, neste início do ano, vou estar em cena simultaneamente em quatro espectáculos: quatro papéis diferentes por semana, como actor, e em dois teatros diferentes. Ou seja: à segunda-feira que é o dia de folga, faço na sala-estúdio do São Luiz o monólogo "Mário Gin Tónico Volta a Atacar", com novos textos e inéditos de Mário-Henrique Leiria. Além disso tenho duas representações com "A Última Badana de Krapp" (uma das peças dos "Três Actos" de Samuel Beckett, que estou a fazer com a Carmen Dolores), mais três espectáculos com "A Birra do Morto". E depois vou a correr para o Teatro Aberto ensaiar "O Suicidário", que tem estreia prevista para Março…
VT - E consegues conciliar isso tudo?
MV - Até agora sim. É uma situação um bocado louca. Mas penso que aguentarei isso tudo, não só física como psicologicamente, porque como me sinto melhor é a fazer teatro…
VT - O regresso do "Mário Gin Tónico" está a ser um êxito. E tu tens uma predilecção grande pelo Mário-Henrique Leiria…
MV - Durante anos, sempre trabalhei em coisas de humor, sempre disse poesia e fiz espectáculos a solo. E, tanto nestes como nos recitais de poesia, metia sempre poemas ou pequenos textos do Mário-Henrique, que é um dos muitos autores que gosto muito de dizer e que têm a ver comigo. Geralmente só escolho textos que gostaria de ter escrito… Depois, na minha passagem pelo Teatro Experimental do Porto, aconteceu ser necessário fazer mais um espectáculo. Mas, porque só estava lá como encenador, achei que era melhor fazê-lo sozinho. Aí reuni uma série de textos do Mário-Henrique e construí um espectáculo com uma hora e quarenta e cinco minutos, só com palavras dele. Depois fui acrescentando mais textos, aquilo foi aumentando e quando me dei conta o espectáculo estava já com três horas…
VT - É aquilo a que pode chamar-se um grande espectáculo…
MV - …em grande parte porque fui descobrindo umas coisas que ele tinha escrito, com os pseudónimos de Vovô Gasosa e Wilson Gasosa, no jornal O Coiso e no Pé de Cabra: eram receitas de cozinha, contos para crianças, umas fábulas, aquelas coisas que ele fazia. O espectáculo foi uma bola de neve, acabei por andar durante dois anos a correr o país. E aconteceram noites memoráveis… Agora, que tive de apresentar um conjunto de propostas para fazer no estúdio do São Luiz, o mais fácil era repor este espectáculo. Que tem a particularidade de ser sempre um espectáculo diferente, já que os textos todos que eu reuni do Mário-Henrique davam para quatro horas e eu acho que o tempo certo devem ser duas horas. Portanto, todas as segundas-feiras, vou tirando do bolso este ou aquele texto, conforme o público e de acordo com a minha disposição…
VT - Isso já acontecia na primeira vez…
MV - Pois, mas agora acontece mais, até porque descobri outros textos inéditos. Durante a gravação do "Palavras Vivas" - um dos programas é dedicado precisamente ao Mário-Henrique - confirmei aquilo que já sabia: que na Biblioteca Nacional se encontra um espólio dele muito importante, com colagens e textos inéditos que deviam ser publicados. E eu sei, por exemplo, que o Manuel de Brito, da Galeria 111, tem várias coisas do espólio do Mário-Henrique Leiria e está, penso eu, totalmente aberto a quem esteja interessado em publicá-las. Ele já morreu vai fazer onze anos e creio que era necessário editar um novo livro. Poderiam ser os "Novíssimos Contos do Gin" ou os "Contos Póstumos", qualquer coisa assim… Porque ele é, de facto, um humorista extremamente original. Não é um autor menor nem é só um contador de histórias, mas também um poeta, com grande qualidade, ligado ao surrealismo. Penso que valia a pena fazer isso…
VT - Conheceste bem o Mário-Henrique?
MV - Conheci-o, ocasionalmente, em 1978. Já conhecia os livros dele, claro, sobretudo os Contos do Gin Tónico e os Novos Contos do Gin, mas a partir daí passei a dizer mais coisas dele. Nunca fui muito íntimo do Mário-Henrique Leiria, mas tivemos uma cumplicidade imediata pelos copos, pelo convívio, pelo sentido de humor… Ele achava muita graça à maneira como eu dizia os seus poemas - que ele, aliás, dizia de uma maneira muito diferente… E sei disso não só porque o ouvi, algumas vezes, mas também porque há duas gravações que conheço, uma delas uma entrevista autobiográfica, extraordinária. A outra, feita antes do 25 de Abril, foi a que me deu a ideia deste espectáculo. É um documento um pouco trágico-cómico, em que ele se vai embebedando progressivamente, tal como eu faço no espectáculo (quer dizer: eu finjo que me embebedo, ele embebedava-se mesmo…), à medida que diz os textos.
VT - Voltando ao teu programa na televisão. Que poetas privilegiaste?
MV - Eu é que fui privilegiado por ter a oportunidade de dizer esses poetas. Escolhi só portugueses que já morreram, para que os vivos me não chateassem. E escolhi vários, sobretudo do nosso século: Fernando Pessoa, é óbvio, com "A Tabacaria", o Almada Negreiros, a quem me sinto muito ligado até por ter gravado o "Manifesto Anti-Dantas" e "A Cena do Ódio", o Mário-Henrique, o Pedro Oom, o Miguel Rovisco… Mas sobretudo procurei poetas com quem tenho afinidades sentimentais ou pessoais. O programa é assumidamente muito pessoal: falo de mim, das minhas ligações, das minhas primeiras leituras e das minhas amizades com alguns poetas que tive o prazer e o privilégio de conhecer e de conviver, casos do José Gomes Ferreira, Zeca Afonso, Raul de Carvalho, Pedro Homem de MeIo, etc. É mais ou menos um programa sobre amigos meus, uns que conheci pessoalmente, outros só através dos livros, e que me fizeram crescer como
recitador e como actor. E que acabou por despoletar a descoberta dos imensos espólios literários. Sempre que se fala de espólios ou de defesa do património pensa-se logo num pedregulho que cai, nos Jerónimos ou numa igreja não sei aonde. Mas os papéis são, de facto, mais frágeis do que as pedras…
(Este é o Mário Viegas que eu conheci. Actor de teatro e cidadão, homem preocupado com o seu mundo e com a nossa memória colectiva, tão fascinado , pelas palavras como pelos pedaços de história viva que elas lhe revelam. O trabalho é, assim, não só um prazer, mas também um acto de cidadania, assumido com o mesmo empenhamento com que fez tudo aquilo a que se propôs. Siga a prosa e a conversa.)
MV - Um dos programas é dedicado ao Camilo Pessanha, esse genial poeta da literatura portuguesa, que tem, na Biblioteca Nacional, os poemas da Clepsidra escritos todos com a letrinha dele, que é lindíssima - o que dá uma extraordinária "fotografia" do Camilo Pessanha e da sua poesia. Aliás, quando estava a gravar, mexia naquilo com muito cuidado e até tive ocasião de dizer a um técnico que achava graça ao meu respeito: "Olhe, cada folhinha destas dava-lhe para comprar um andar ou um automóvel de luxo…". Mas não foram só papéis e arcas como a do Pessoa ou fotografias como as do Sá-Carneiro ou do António Pedro que descobri na Biblioteca Nacional. Foram também gravações e filmes. É o caso dos arquivos da RTP onde, ao procurar imagens para o programa, fui encontrar no meio de uma série de milhares de horas ainda por catalogar, filmes e documentos visuais inestimáveis: com o Zeca, o Raul de Carvalho ou o José Gomes Ferreira. Coisas que foram apresentadas logo após o 25 de Abril, em "Artes e Letras", ninguém deu por elas no meio daquela confusão toda e nunca mais foram vistas. Outras estão perdidas no meio de bobines que é preciso identificar… Por exemplo: ao procurar, numa longa bobine, o poeta Raul de Carvalho encontrei, misturado, o antigo actor Raul de Carvalho, do Teatro D. Maria II. E atrás dele, encontrei mais uma série de coisas. Até me descobri a mim, dizendo uns poemas n'A Barraca, com o Zeca Afonso, num encontro sobre a vinda a Lisboa do Paco Ibáñez…
VT - Quer dizer: foste uma espécie de "arqueólogo literário"…
MV - Mais ou menos. Aliás, há histórias curiosas. Como sabes, eu tive durante cinco anos um programa de poesia na Rádio Comercial. Um dia, telefonou-me uma senhora a dizer que tinha uma gravação do Mestre Almada a dizer o "Manifesto Anti-Dantas". Ainda pensei que era uma senhora perturbada ou confusa, que tivesse ouvido o meu disco, mas não. Era uma grande amiga do Almada, a casa de quem ele ia todos os domingos depois do almoço passar as tardes e que um dia, já velhote, dois anos antes de falecer, gravou o "Manifesto Anti-Dantas", que é um documento fundamental na história do humor do nosso século. E mais: à conversa com a senhora e o marido, ia contando como tinha nascido o "Manifesto". Só esta gravação daria um extraordinário disco… E provavelmente ter-se-ia perdido se a senhora não tivesse telefonado.
VT - Mas nunca ninguém o editou…
MV - Eu sei que o filho dessa senhora contactou várias editoras. Mas parece que nenhuma se mostrou interessada… Essa é mais uma das surpresas de "Palavras Vivas": a voz do Almada a dizer, comigo, o "Manifesto". E mais coisas: há dezenas de fotografias e de quadras inéditas do António Aleixo, no Algarve… Quer dizer: pensa-se que alguns poetas já estão "fechados", que já está tudo feito, quando, afinal, está tudo em aberto, por descobrir e por defender. E se, de facto, nós temos alguma coisa que valha a pena defender é a nossa cultura, os nossos poetas. Pese embora o que alguns dizem, nós temos uma das poesias mais originais de toda a Europa.
VT - Mas entre nós há uma certa tendência para o "deixa andar", não é?
MV - Pois é. Olha: na Rua da Conceição, em plena baixa lisboeta, há uma placa na casa onde nasceu o Mário de Sá-Carneiro que tem um número da data enganado. Eu sei, é uma coisa que não interessa nada: ele nasceu a 19 de Maio e está lá a dizer que foi a 10. Aparentemente não tem importância nenhuma…
VT - É uma questão de rigor.
MV - Claro. E não custa nada mudar a placa. Ainda por cima, no ano passado houve o centenário do Mário de Sá-Carneiro. Houve tanta conferência, tanto colóquio, tanta coisa e, afinal, ninguém ligou a um pormenor tão elementar. Ou o caso da casa do Fernando Pessoa em Campo de Ourique, na Rua Coelho da Rocha, onde filmei um dos programas. É uma casa que estava completamente destruída, a maior parte das pessoas nem sabia do que se tratava. "Ah, é a casa onde viveu um tempo o Fernando Pessoa", pensam. Mas não foi "um tempo", foram 20 e tal anos. É a casa onde ele criou o fundamental da sua obra e de onde só saiu para o Hospital de Saint Louis, três dias antes de morrer. É o verdadeiro mundo do Fernando Pessoa! Felizmente alguém dos serviços culturais da Câmara já conseguiu tornar aquilo património municipal, vai haver ali um museu sobre o poeta e o Orfeu. Mas, antes disso, era uma coisa patética: havia revistas pornográficas no chão e sinais de que era um sítio frequentado por pessoas que iam ali para se drogar ou fazer outro tipo de coisas. E saber-se que era a casa do nosso maior poeta depois de Camões… Ou o jazigo de Cesário Verde, que teria sido destruído, se a Câmara não tivesse agido a tempo… Até parece que estou a querer "engraxar" a Câmara Municipal de Lisboa, mas estas coisas têm que se dizer… [1]
VT - Entretanto gravaste um disco com a Manuela de Freitas.
MV - Foi. "Poemas de Bibe", produção da UPAV. É um dos discos que mais prazer me deu: eu e a Manuela, estilo paizinho e mãezinha, a lermos, muito calmamente, umas dezenas de pequenos poemas, que podem ser ouvidos por meninos e meninas, de preferência com menos de dez anos. Porque são poemas muito ingénuos, muito simples e que abrem janelas e portas aos miúdos, despertando-os para a poesia. E também tivemos a preocupação de pôr uma grande lista de poetas, para que aqueles nomes fiquem já nas cabeças das crianças. É um disco extremamente didáctico e agradável de ouvir, não só para crianças como para adultos. Muito calmo, muito sereno, está muito bem gravado. É o décimo terceiro disco que eu gravo, os outros estão todos esgotados, e é talvez aquele que mais gozo me deu fazer.
VT - Tu tens, normalmente, uma relação fácil com as crianças?
MV - Não, nem por isso. Nunca fiz teatro infantil, não tenho filhos… Não tenho assim uma relação muito íntima com elas…
VT - Mas lembro-me de um programa teu, "Peço a Palavra", feito com miúdos, que dava um pouco essa ideia…
MV - Foi um programa que me deu um prazer muito grande, uma experiência muito bonita e que me enriqueceu muito como actor. Mas, mesmo assim, não tenho uma grande experiência de trabalho com crianças. Não é que não goste de crianças, muito pelo contrário. Tenho muito respeito por elas e acho que não são atrasados mentais nem anões - isto sem querer ofender os anões, por quem tenho muito respeito. Até já trabalhei no teatro com um, o senhor Lúcio, que era uma pessoa extraordinária. Foi na peça "Baal", no Teatro do Mundo… Lembro-me até de ter dito, nessa altura, a um colega teu, que era urgente fazer-lhe uma entrevista, era um homem com imensas histórias para contar. Por exemplo, o modo como foi utilizado, pela propaganda oficial no tempo do fascismo: lembras-te daquela fotografia em que se vê o Salazar morto, na urna, com um anão e aquele gigante de Moçambique, que morreu há pouco tempo?
VT - O Gabriel Mondjane?
MV - Esse mesmo. O anão da fotografia era o senhor Lúcio… A tal entrevista nunca foi feita, é mais uma das histórias que ficaram por contar…
VT - Ainda é vivo?
MV - Não, já faleceu. Morreu, salvo erro na Mitra, na miséria, completamente desconhecido…
VT - Tudo isso a propósito das crianças…
MV - Pois. Como eu estava a dizer, as crianças não são nem anões nem atrasados mentais em crescimento. Tenho um grande respeito pelas crianças, pela opinião delas e este disco não tem nada de paternalista. Não adianta pensarmos que as crianças não vão perceber, porque elas percebem muitíssimo bem e têm uma grande sensibilidade em relação à poesia. Eu tenho feito vários recitais que os miúdos ouvem e de que gostam muito. Aquelas imagens que, às vezes, para nós são misteriosas, para eles não têm mistério absolutamente nenhum. E mesmo que tenham, como dizia um grande criador, fica um "buraquinho negro" na cabeça delas e, se calhar, anos mais tarde, o "vírus" da poesia vai-se despoletar: "Ah, afinal o que aquele tipo quis dizer, quando eu tinha dez anos, era isto…" É por isso que é muito errado pensar-se que as pessoas não vão perceber, que este ou aquele texto é muito difícil para elas. Essas coisas que se dizem como se nós fôssemos os doutores, nós é que sabemos, é que temos o acesso à cultura. Isso passa-se, também, com os textos do Samuel Beckett, de que tenho em cena três peças em um acto. Há quem diga que é muito elitista, mas já fiz várias peças dele e tenho tido reacções extraordinárias de pessoas muito simples que me vão ver sem qualquer tipo de preconceito pseudo-intelectual. E que, por vezes, percebem as coisas mais rapidamente que muitos universitários que aqui aparecem já com ideias feitas sobre o Beckett sem nunca terem visto nada dele e só tendo lido algumas "caganças" sobre o assunto.
VT - Recentemente fizeste regressar o "Bucha e Estica". Qual é o público que reage melhor a esse espectáculo?
MV - É o público que ronda os setenta anos. Porque o Laurel e o Hardy eram os heróis da infância deles. E os miúdos. Nós temos aqui ao sábado e ao domingo, um espectáculo com a Maria Vieira contando histórias, fazendo jogos, lendo poemas e convidando vários artistas. Cada semana é diferente. É um cantinho dela, em que dá largas à sua imaginação e ao seu talento junto dos miúdos e que está a resultar muito bem. Chama-se mesmo "O Cantinho de Maria", mas esteve para se chamar "Simplesmente Maria"…
VT - E a Carmen Dolores, como é que ela aparece na Companhia Teatral do Chiado?
MV - Eu estreei-me como encenador num espectáculo chamado "Confissões numa Esplanada de Verão", que era constituído por quatro peças em um acto: uma de Strindberg, outra de Tchekov, outra de Pirandelo e outra de Beckett. E nessa altura convidei a Carmen para fazer a do Strindberg, um monólogo de vinte e tal minutos chamado "A Mais Forte". Ela aceitou imediatamente e eu fiquei-lhe sempre muito grato. Depois trabalhámos juntos no filme do Zé Fonseca, "A Mulher do Próximo", dei-me sempre muito bem com ela. Agora convidei-a outra vez. A razão é simples: por um lado, pela grande amizade que tenho por ela, pelo seu grande talento. E também porque a Carmen é muito mandriona, estava há dois anos e tal sem fazer teatro e acho que não tem o direito de fazer isso. Também lhe faltava ainda representar um autor como o Beckett e ficou fascinada pelo texto. Chama-se "Balanceado", é muito bonito, com tradução do Luís Francisco Rebello. É uma peça pré-gravada, que vive muito da voz. E a voz da Carmen é uma voz milagrosa, em que acontecem várias coisas, tanto mais que ela fez teatro radiofónico durante muitos anos.
VT - Depois de todos estes anos a fazer teatro, o balanço tem mais recordações boas ou más?
MV - A maioria são boas. Fiz as coisas boas e más na altura em que tinha de as fazer. Claro que as melhores recordações que tenho da minha carreira (não gosto muito de utilizar a palavra carreira, mas enfim) são as coisas que concretizei principalmente fora de Lisboa,
por norma as menos publicitadas. Faço regularmente centenas de espectáculos, recitais de poesia e é aí que tenho realizado as coisas de forma mais livre, mesmo antes do 25 de Abril. "O Manifesto Anti-Dantas", do Almada Negreiros, "0 Operário em Construção", do Vinícius de Moraes… Comecei a dizê-los aos 20 anos e foram noites e momentos memoráveis. E tive a oportunidade, graças ao meu trabalho como divulgador de poesia e recitador, de contactar com milhares e milhares de pessoas por todo o País e de ter convivido, de ter acompanhado, de ter crescido como cidadão e como artista com as pessoas da nova música portuguesa, como são os casos do Zeca Afonso, do Adriano Correia de Oliveira, do Carlos Paredes. Foi, para mim, uma experiência extraordinária. Paralelamente, tinha uma carreira mais ou menos institucional no teatro. Isto depois do 25 de Abril, porque antes estive proibido muito tempo de actuar em público, por causa
da censura. Aí, no teatro, não me sentirei tão realizado. Porque, evidentemente, estando integrado numa companhia, mesmo que essa companhia seja dirigida por mim, é muito mais difícil fazer tantas digressões e contactar com o público tão facilmente como numa colectividade de recreio ou numa escola. Mas todas as viagens que fiz, todas as paixões que tive, as aventuras agradáveis e loucas que aconteceram na minha vida estão todas ligadas ou ao teatro ou à recitação de poesia.
VT - Uma vez, numa entrevista, definiste-te como "um anarquista de esquerda". Essa "loucura" de que falas não tem nada de premeditado?
MV - Não. Nem é loucura nenhuma. Vim para Lisboa com 17 anos e, nessa altura, em vez de me dedicar ao futebol ou a outra coisa qualquer, comecei a interessar-me pela política. E fiz da política, do antifascismo e dos movimentos contra a guerra colonial e o regime, uma grande bandeira. E tinha as minhas referências: o Zeca, pelo seu comportamento, era e continua a ser uma referência fundamental para mim. Outra era a Maria Barroso. Lembro-me que a vi actuar pela primeira vez em Alpiarça, localidade que era um grande baluarte do Partido Comunista Português e da Oposição, antes do 25 de Abril. Nunca mais me esqueço que as duas primeiras filas da plateia estavam ocupadas por agentes da PIDE e da GNR. Eu também queria fazer aquelas coisas todas. E fiquei com o mito da Maria Barroso, que era uma mulher que, de facto, dizia muito bem e que empolgava as pessoas.
(À medida que fala, Mário Viegas vai desfiando memórias, lembranças de outro tempo que é também o seu tempo, encantos perdidos e achados, desencantos e anedotas de si mesmo. Um nome, uma imagem, um episódio perdido algures no tempo. Histórias sempre com gente, muita gente, toda a gente.)
MV - Há dias descobri uma carta que escrevi aos meus pais, quando vim para Lisboa, e onde Ihes dava muitos pormenores sobre o que fazia, aquilo que via, as coisas que me aconteciam. E uma das que lá conto tem a ver com uma festa da Associação de Estudantes de Medicina que acabou com uma intervenção violenta da polícia de choque e onde eu tinha ido recitar uns poemas. Ninguém sabia quem eu era, mas estavam lá, lembro-me perfeitamente, o Sinde Filipe, de quem mais tarde me tornei muito amigo, o Carlos Paredes e a Maria Barroso, que foi ali dizer vários poemas. Disse um de que me lembro muito bem, chamado "Liberdade" de um velho poeta comunista, o Armindo Rodrigues. Isso impressionou-me tanto que, no primeiro disco que gravei, o primeiro poema da face A é exactamente o poema "Homem Abre os Olhos e Verás" do Armindo Rodrigues. E eu, na carta aos meus pais, lá mandava dizer que a Maria Barroso era "uma mulher extraordinária, casada com o grande poeta Mário Dionísio"… Estás a ver a minha ingenuidade da altura! Um dia destes vou-lhe enviar uma fotocópia dessa carta (já passaram as eleições, não é nenhuma "engraxadela"), que demonstra até que ponto ela foi para mim uma referência muito grande. E eu pus sempre esses valores à frente, antes e depois do 25 de Abril. Tanto que, quando eu fiz a tropa… Eu fui posto à força na tropa em 1971, e foi uma coisa, essa sim, que marcou muito a minha vida pessoal e a minha vida artística, porque estive três anos sem poder fazer teatro nem actuar em público, apesar de actuar às escondidas…
VT - E aprendeste alguma coisa na tropa?
MV - Hmm… Sim… Quer dizer: agora, com 42 anos, a gente começa a ver à distância e tem é saudades de não ter 22 anos, que era a minha idade quando fui para Mafra. Mas sim, aprendi alguma coisa. Do mal também nasce o bem… Pelo menos deu-me uma certa energia e uma certa disciplina que, afinal, eu tenho - porque se não fosse assim eu não aguentava estar a fazer quatro peças ao mesmo tempo. Mas, pronto, aprendi algumas coisas. Não sou cem por cento anti-militarista. Sem falar, claro, daquela estupidez da hierarquia militar. O que eu te quero dizer é isto: hoje em dia, entre a malta mais nova, não há estes "grandes mestres" que teve a geração que tem agora 40 anos: o Zeca, o poeta Raul de Carvalho, o José Gomes Ferreira, o mestre Almada, que eu não tive a honra de conhecer, o Zé Carlos Ary dos Santos, com quem tanto convivi, nas suas loucuras, nas bebedeiras e tudo isso… São pessoas que eram referências, eram mitos que, hoje, a malta mais nova não tem…
VT - Isso talvez tenha a ver com a queda dos mitos que se verifica um pouco por toda a parte…
MV - Sim. Mas olha que talvez não seja bom. Isso de se dizer que os jovens estão muito mais libertos… Não sei. Falta-lhes um incentivo, uma coisa por que lutar. E foi isso que deu origem a que a nossa geração formasse os chamados grupos de teatro independente que, afinal, são praticamente os únicos que continuam. Com perspectivas,
com sonhos, não é aquela coisa ultrapassada e passadista, "lá vêm os quarentões, lá vêm os anos 60". De facto são essas as pessoas que têm ainda hoje energia para estar no teatro. E são as mesmas pessoas que criam as oportunidades para a malta mais nova. A coisa que mais me choca quando vou passear à noite (e eu sou um homem que gosta da noite e conheço Lisboa muito bem à noite) é ver uma série de jovens de 16, 17, 18 anos sem quaisquer perspectivas. Porque se nós nos embebedávamos, se fazíamos as nossas loucuras próprias da adolescência, o que acho muitíssimo bem, era com um objectivo "anarqueirante", era contra o regime, tudo isso. Agora não é com objectivo absolutamente nenhum, parece-me ser só o desespero pelo desespero. Depois, dizem que estamos velhos e que lutámos por um ideal que não resultou. Mas a verdade é que tivemos uma perspectiva, uma ideia de sociedade que nós não vimos falhar. Que alegria maior pode haver, para nós que temos 30 e tal ou 40 anos, que vivemos o período de passagem do fascismo para a democracia e que, 17 anos depois, vivemos em total liberdade, sem o fantasma terrível da guerra colonial? Isso é uma coisa que se deve muito a nós. Eu, por exemplo, passei o 25 de Abril na tropa, fui um militar do MFA, e até acabei por "meter o chico" por mais seis meses, uma coisa que nunca me tinha passado pela cabeça… Se calhar está a nascer uma nova ideologia, que é a ideologia do vazio, da despolitização absoluta, da falta de respeito pelas pessoas que criaram coisas. E é isso que leva a que muitos jovens não tenham respeito por nada. A verdade é que tenho ido a universidades e a escolas dizer poesia e, às vezes, nem o Camões sabem quem é…
VT - Começa a haver uma falta de memória preocupante, é isso?
MV - Sim. Mas olha que não estou nada pessimista, antes pelo contrário. E vou dar-te um exemplo relacionado com a Companhia Teatral do Chiado: nas primeiras representações de "A Birra do Morto", quarenta por cento dos bilhetes que vendemos foi para estudantes. E acho que o espectáculo corresponde à "onda" de que eles estavam à espera. Há ali, uma ideologia, tal como há no "Mário Gin Tónico", e que passa por brincar com os valores instituídos como a política, a Igreja, a morte. Porque os espectáculos do vazio, do esteticismo pelo esteticismo, pós-modernismos a imitar modas que, lá fora, até já passaram (se é que alguma vez chegaram a sê-lo) , isso não me interessa nada…
NOTA
[1] A casa a que se refere Mário Viegas foi adquirida pela Câmara Municipal de Lisboa durante a presidência de Jorge Sampaio, por iniciativa do então vereador da Cultura, João Soares, dando origem ao museu-biblioteca Casa de Femando Pessoa, inaugurada em 1993. O jazigo de Cesário Verde foi restaurado durante o mesmo mandato camarário.
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