quinta-feira, março 31, 2005

Depois do Equinócio de Primavera;o solstício de verão.

As apóstatas de Dinosio... embriaguês... os bosques... a doce loucura concupiscente.

... hum, isto dava uma boa ópera rock... o som de um Hammond...

O Verlaine a recitar poemas do seu livro Hombres enquanto enraba o Rimbaud.
O Whitman assiste passivamente... vai acariciando as barbas, mordendo o lábio.
Poderia ser um remake da cena do Pulp Fiction... "bring out the gimp"

Go Go dancers a envelhecerem enquanto serpenteiam o corpo... a poesia, sodoma, desgasta-lhes o corpo; a erosão dá origem a pequenos montes de pó.

quarta-feira, março 30, 2005

Bela data para nascer:

Francisco de Goya


“El Tercero de Mayo 1808”



“Saturno Devorando a uno de sus Hijos”

Vicente van Gogh






Paul Verlaine


Le clown

À Laurent Tailhade

Bobèche, adieu ! bonsoir, Paillasse ! arrière, Gille !
Place, bouffons vieillis, au parfait plaisantin,
Place ! très grave, très discret et très hautain,
Voici venir le maître à tous, le clown agile

Plus souple qu'Arlequin et plus brave qu'Achille,
C'est bien lui, dans sa blanche armure de satin ;
Vides et clairs ainsi que des miroirs sans tain,
Ses yeux ne vivent pas dans son masque d'argile.

Ils luisent bleus parmi le fard et les onguents,
Cependant que la tête et le buste, élégants,
Se balancent sur l'arc paradoxal des jambes.

Puis il sourit. Autour le peuple bête et laid,
La canaille puante et sainte des Ïambes
Acclame l'histrion sinistre qui la hait.

Paul Verlaine

quinta-feira, março 24, 2005

mais uma vez Borges.

Quando fui às terras dos moinhos, o meu amigo pleo notou que eu estava a ler as Ficções. Eu ainda não tinha acabado, e por isso não pude partilhar com ele o entusiasmo de falar acerca do "Milagre Secreto". O milagre secreto, eu não me atrevo a falar sobre o Milagre Secreto... já passou um mês desde que o li, mas é de facto fascinante e tem efeito tesa. Hoje, quando me aprestava para empacotar as coisas e rumar à minha boa terra de punks, betos, rockabillies, pseudointelectuais, ninfomaniacos, esquizofrénicos, ...bem, já estou a descer por outro efluente (neste caso atrevo-me a classifica-lo de industrial).

"
MILAGRE SECRETO

E Deus fê-lo morrer durante cem anos e depois animou-o e disse-lhe:
- Quanto tempo estiveste aqui?
- Um dia ou parte de um dia, respondeu.
Alcorão, II, 261.


Na noite de catorze de março de 1939, num apartamento de Zeltergasse de Praga, Jaromir Hladik, autor da inconcluída tragédia Os inimigos, de uma Defesa da eternidade e de uma análise das indirectas fontes judaicas de Jakob Boeheme, sonhou com uma longa partida de xadrez. Não a disputavam dois indivíduos, mas sim duas famílias ilustres, a partida tinha começado há muitos séculos, mas murmurava-se que era enorme e quiçá infinito, as peças e o tabuleiro estavam numa torre secreta, Jaromir (no sonho) era o primogénito de uma das famílias hostis, nos relógios soava a hora da inadiável jogada; o sonhador corria pelas areias de um deserto chuvoso e não conseguia lembrar-se das figuras nem das leis do xadrez. Nessa altura acordou. Um ruído compassado e unânime, cortado por algumas vozes de comando, subia da Zeltnergasse. Era de madrugada, as blindadas vanguardas do Terceiros Reich entravam em Praga.
.
.
.
...Deu fim ao seu drama; já só lhe faltava resolver um único epíteto. Achou-o; a gota de água resvalou-lhe pela bochecha. Iniciou um grito enlouquecido, mexeu a cara, a quádrupla descarga abateu-o.
Jaromir Hladik morreu a vinte e nove de março, às nove e dois minutos da manhã.

1943
"

Depois de o ler, tentei seguir a estratégia que Pitigrilli delineara para os "curiosos" leitores (o que é diferente de leitores curiosos), aqueles que lêm o primeiro capítulo, o último e....finito, "está lido". O excerto do texto de Borges segue esta estratégia: início, fim. Vejamos...de milagre tem pouco, e muito menos de secreto.

terça-feira, março 22, 2005

Do que ouvi dizer ... "diz-se".... o Albert Einstein é austriaco...Graz? Viena? quiça...

Então, como é que correu? Dia 21 foi ontem, certo?

segunda-feira, março 21, 2005

"Le Thé au harem d'Archimède" filme de Mehdi Charef

Fui mais uma vez ao "French Sunday Classics". Ainda estou em momento de reflexão e acho que relativamente a este filme, necessitava de discussão antes de o arquivar... mas não tendo dialogantes... vou engavetar sem tirar as peúgas das esquinas.

Gostei do título, tem origem em "Le theoreme d'archimedes"... comunidades muçulmanas em Paris.

P.S: Se houver alguém que o tenha visto, tenho todo o gosto em discuti-lo por e-mail.

sábado, março 19, 2005

8:07 levados do diabo


Se tivesse a mania da conspiração, diria que Temple of Love foi uma música desenvolvida num qualquer subterrâneo americo-sovietico. O efeito desta música em mim já o descrevi no passado, mas mais uma vez não consigo evitar escrever sobre ela, dando-me a sensação de algum tipo de manipulação hipnótica, tipo Elizabeth Hurley. No momento em que as guitarras começam repetir o básico riff e a voz da femea começa a conviver com o festim de sensações, todo o meu corpo se entrega ao banquete (claro que a ter nome ...é Judas!). O pleo disse há uns tempos atrás que podemos dançar uma música sem melodia, mas não uma sem ritmo...concordo. Temple of Love desperta um paradoxo salsichiano no meu espirito, qualquer coisa entre a Heinz e a Compal, por um lado não me revejo a gritar a plenos pulmões:"punk is not dead", mas por outro toda a película armazenada em memória vem em convulsões. Merda, mais uma vez lembro-me que não devia ter esta merda de curso... Berkeley Pleo? Ok, temple of love está no fim...fica para próximos envenenamentos, discussões futuras acerca da conspiração sovietico-americana e das pretensões de uniformizar o mundo. A propósito... achei engraçado os jornais disponibilizarem o programa de governo, uma medida completamente contra o capitalismo vigente; a desinformação é um alvo que Adam Smith não previu mas Kessinger prontamente incluiu nos planos futuros. Das duas uma... o programa de governo não é para cumprir ou estão convictos que ninguém vai lê-lo... ou entao a golpe de Aramis, os nossos governantes são "capitalizantemente" limitados. mAis um eXtra nAo acHam engrançado que a imagem do Aramis que temos é muito menos religiosa, do que Dumas (em nome do pai do filho e do espirito santo) pretendia.

Férias....estão a faltar-me férias!

sexta-feira, março 18, 2005

Ontem foi dia de St. Patrick, dia em que o meu bisavo fazia anos, e interessante lembrarmo-nos das pessoas que ja ca nao estao e de como viamos o mundo na altura....ah vila mineira...

Pronto...o que vale e que vou a Portugal uma semana (e uns dias) poupar dinheiro....

CHUCK BERRY 11 April 2005 - "The Forum"

"Plínio Apuleyo Mendoza foi companheiro de aventuras de Márquez pelo jornalismo e recorda-o nesses anos como um "caso perdido" para os estudos universitários. García Márquez faltava às aulas, chegava atrasado, ficava por vezes a dormir num qualquer bordel dos muitos que frequentava e apresentava sempre justificações para o seu absentismo com doenças inverosímeis" (Publico)

Por falar em : "nem de propósito"

quinta-feira, março 17, 2005

Pois é, nem de propósito.
Hoje fui fazer uma segunda ecografia ao escroto.
O quisto liquido na cabeça do epídimio permanece imutável (8 mm).
Tenho varizes no testiculo esquerdo...
Radiologista: sente desconforto quando está muito tempo em pé?
My self: de tempos a tempos sinto dores e desconforto mas nunca associei ao facto de estar de pé muito tempo.
Foda-se, duas pernas para ter varizes ... tinha de ser logo no testiculo esquerdo

Será que mesmo assim posso usar a técnica do elástico?






Ancient Greeks b
alls it up (in Guardian)

Donald MacLeod
Thursday March 17, 2005

Some may dismiss the outer reaches of academic inquiry as a load of bollocks, but connoisseurs of improbable research will appreciate the sheer scholarly precision that informs seminal papers such as "Right-left and the scrotum in Greek sculpture".

Chris McManus' investigation of scrotal asymmetry remains the definitive work on this topic. Originally published in 1979, it "languished unread" until the award of an Ig Nobel prize for biology in 2002 provoked considerable worldwide interest and led to its republication. As Dr McManus, of University College London's psychology department, notes with pardonable pride, though it is dated in some sense, it "still has merit as being probably the most detailed account of the topic which is available".

The detail is impressive. In most men the right testicle is higher (62.1% or 65.1% according to which survey one cites) and larger than the left, but few are aware that the average weights are 9.95g and 9.36g respectively and 9.69 and 9.10ccs in volume.

Dr McManus' interest, however, is really in why the ancient Greek sculptors, so meticulous and observant when is came to depicting the human body, so often got it wrong when it came to the male organ. From observations of 187 sculptures, he notes that in the largest single group the right testicle is placed higher (correct), but the left is larger (wrong) and the second most frequent group depicts the left as higher and the right larger. Why?

Seeking answers for this question leads Dr McManus into the symbolic importance of right and left found in many cultures and the beliefs of the ancient Greeks about how the sex of babies was determined. There were competing theories, and Pythagoras and Aristotle also had things to say on the subject.

Empedocles believed the sex of the child was determined by the heat of the womb, whereas Anaxogoras proposed that male seed came from the right testis and female from the left. This idea certainly had legs. Long after it was influencing how Greek sculptors saw the male body, men were being given extremely uncomfortable-sounding advice on conception. "As late as 1891, Mrs Ida Ellis in her Essentials of Conception (see Pearsall, 1971 p.303) stated: 'It is the male who can progenate a male or a female child at will, by putting an elastic band round the testicle not required'." It brings tears to the eyes just to think about it."


quarta-feira, março 16, 2005

OBSESSAO: "ESTRUTURA"

rapaz, nao quero parecer obsessivo pela questao da estrutura.... mas e que se torna mais facil dares a entender o que queres e espetares os teus argumentos com mais conviccao! Tive a ler e parece um pouco que andas a arranjar maneira de por citacoes... o que em demasia ofuscas a sabedoria do revisor.

Eu sugeria que tentasses seguir a estrutura que o Pleo disse, e que eu generalizei:

1o - Dizeres, sem manifestares nenhuma opiniao, o que o texto quer dizer... a mesma trampa por outras palavras; (lembras-te qd aprendemos a responder a perguntas? copiar a ultima parte da pergunta para o inicio da resposta? eles gostam dessa treta.) Utiliza frases fortes no fim, para que te possam lancar no resto do texto.

2o - Aqui tens de por argumentos a suportarem a opiniao do Torga. E so depois os exemplos! Nao comeces com o Marx! Isso e so um exemplo, nao estas a fundamentar a opiniao do Torga;

3o - Argumentos contra o Torga. Aqui fica de facto bem a contradicao entre Camilo de Castelo Branco e Eca de Queiroz, mas tens de dizer onde leste isso;

4o - Tens de dizer se afinal concordas ou nao com o Torga! Eu sugiro que so aqui utilizes a primeira pessoa do singular e do plurar. "No meu ponto de vista"

Aqui realco a opiniao do Pleo, na ordem do 2 e 3 paragrafo, deves deixar para segundo a tua opiniao com os argumentos e exemplos que esmaguem os do paragrafo anterior.


Espero que n estejas a dar trabalho a malta e depois seja como as escalas de Blues!


P.S;

-Tens de ter cuidado com a citacao a Castelo branco e a Eca de Queiroz.... no texto nao e dito nada em relacao a opiniao de torga pelos dois autores, tu estas a assumir que o revisor sabe isso...

-mais uma vez nao te esquecas que o revisor nao te conhece, e portanto uma frase como " Ora sendo eu ... um leitor ávido de todo o tipo de literatura", calha mal para desconhecidos.

- ainda n vimos a versao final do outro texto!

Bem ainda não tinha lido o Blog quando escrevi esta nova exposição.
Pode ter os mesmo ou novos erros. Mas deem opiniões à vontade.
Eu agradeço : )

Tema B

Acerca da debilidade do Romance Português, julgo que é necessário juntar à nossa falta de imaginação, provada longamente em sete séculos de literatura, o facto capital do nosso ritmo de vida. O romance nutre-se tanto de realidades sociais como de possibilidades técnicas e artísticas. Não há romances dignos desse nome onde não existe uma vida colectiva imbricada, enrodilhada na malha de interesses e paixões. Ora em Portugal essa vida ou falta, ou caminha descompassada com a marcha do mundo.

Miguel Torga, Diário IV.



Miguel Torga sempre foi um crítico acérrimo, daquele que considero ser o maior romancista Português; Eça de Queirós. À partida, poderia pegar neste factor e, expor uma opinião oposta à do autor, pois esta poderia ter sido feita por despeito ou mesquinhês.
Por outro lado (articulador… estou a esforçar-me ; )), Torga enaltece Camilo Castelo Branco, autor do romance; A Queda de um Anjo.
Ora sendo eu admirador da obra de Miguel Torga e um leitor ávido de todo o tipo de literatura sou obrigado a constatar que a afirmação que este faz, não é uma atitude mesquinha mas sim um lamento, um grito de dor que traz consigo.
Se introduzirmos e adaptarmos para este contexto a afirmação de Karl Marx sobre os filósofos, na qual diz que estes, não são como os cogumelos, mas sim fruto da sua época e da sua geração, podemos constatar, que aqueles que usam a “pena”, mesmo que para ficcionar, apoiam-se (está-me a parecer que estou a colocar virgulas a mais…enfim)
no quotidiano, nas vidas que pulsam em seu redor.
Em Portugal, mesmo fazendo um esforço; e não me lixem, que o “Equador” do Miguel Sousa Tavares, apesar de já ir em X edições, de grandeza só tem o número de páginas, não me recordo…
Bem temos o Lobo Antunes e o Saramago. No mínimo discutíveis.
… de ler um romance Português que autor tivesse urdido as palavras com paixão, uma paixão impregnada de realidade social. (to be continued)


Depois do almoço fico mole… damnit!!!

YAPA!

Concordo contigo Pleo.

Eu diria para ele fixar a estrutura, talvez uma estrutura mais geral para que o possa ajudar qualquer que seja o "tema". Concordo com os 4 paragrafos: Exposicao; Argumentos de um lado (neste caso optimistas); Argumentos do outro (pessimistas); Conclusao com a tua opiniao.

Tempera os argumentos com exemplos, rega com coerencia temporal dos verbos, e nao "saltes" muito, deixa-me dar-te um exemplo: O senhor Stephen Hawkins tem um assistente nas aulas dele para explicar os tais saltos de raciocinio, lembra-te que tu nao podes explicar depois de entregares a prova; poe-te num papel mediocre, que e isso que eles querem, e explica todas as conexoes. Eu aconselhava-te a reduzir os "espacos" entre as frases, ... da a ideia de saltares de ideia em ideia.

E POR FAVOR:

-nunca escrevas "nos" antes de dares o teu ponto de vista, fala na passiva, esconde-te em "dummy arguments", do tipo a Sociedade, O mundo de hoje, Durante as ultimas decadas.

-Nao utilizes "?", da-te um papel muito autoritario sobre o leitor. E se quiseres ser aluno universitario...

-Nao abuses nos ;;;;;

terça-feira, março 15, 2005

Dude, opinião com todo o gosto.

Primeiro, era bom se pudesses colocar aqui qual é exactamente a pergunta/pedido feito no ad hoc. Tens de desenvolver um tema, comentar uma passagem, ou quê?
Depois, acho que tens de tentar moldar as tuas divagações segundo um padrão (ou "tipo") mais ou menos coerente. Nós conhecemos a tua maneira de falar e já nos habituámos a entrar no teu esquema de raciocínio mas outras pessoas (que lêem mais textos para além do teu) não estão tão bem treinadas.

"Lançados para o mundo sem livro de instruções, seguindo o impulso inato da curiosidade" Bom começo. A analogia é boa e a frase é forte. Sugiro que largues isso da necessidade-mãe-etc. Soa a cliché e rouba-te a força de um começo do tipo "Lançados para o mundo sem livro de instruções, seguimos o impulso inato da curiosidade". Usares o "nós" genérico dá mais base ao que afirmas porque soa a axiomático.
E depois atiras-te de cabeça para a "autodestruição". Tem calma. Eu sei que na tua cabeça já fizeste as ligações todas para chegar a autodestruição=progresso. Mas quem lê não fez. Escrever também é fazer as pessoas percorrerem o teu percurso mental. Outra coisa: não uses escrita com buracos "tudo o que queremos à distância de um Clique". Constrói o melhor texto formal que puderes (quando fores publicado pela City Lights Books fazes o que quiseres). "quando tudo o que queremos está à distância de um clique" soa mais text-like. E porque é que o Homem está moralmente corrompido? Se dizes qualquer coisa de tão subjectivo tens de justificar, não esperes que as pessoas te sigam imediatamente. E não uses "Homem". Se for uma gaja a ler, estás logo tramado. "Humanidade", "espécie humana", etc.

"que alguns utilizam o obterem" = "para o obterem" Não te distraias assim.

Acho que o Machiavelli é forçado. Se quiseres usar como exemplo, sugiro que exponhas o teu raciocínio e depois uses "Já dizia Machiavelli,..." (usar os nomes no original também parece bem).
Outra coisa. Se te referes a livros inteiros, é assim: Gravity's Rainbow ou, se escreveres à mão, sublinhado. Entre aspas é para textos, short-stories, artigos e afins: "The Balloon".
A partir do Machiavelli é tudo uma crítica ao capitalismo neoliberal. Tudo bem. Mas fica bem num texto argumentativo começar com a visão oposta e depois esmagar tudo com a argumentação a sério. Claro que não preciso de te dizer isto, tu já leste o Platão todo que havia para ler.

Ideia para estrutura

1.Começo com frase-chave forte: "Lançados para o mundo sem livro de instruções, seguimos o impulso inato da curiosidade"
2.Secção a demonstrar a evolução humana: "Nesta época em que nada nos falta" - elabora a partir daqui: vacinas, direitos humanos, tecnologia, whatever.
3.Secção a demonstrar a tendência para a destruição e inequalidade (isto diz-se?) humanas: Petróleo, abate da Amazónia para fazer pastagens (podes juntar milhares de outras coisas - Prisão americana de Guantanamo, Abu Ghraib, ditadura na Rússia, preço de materiais artísticos)
4.Para finalizar podes usar a referência maquiaveliana de forma a demonstrar a essência humana.
Mas é sempre bem acabar com qualquer coisa de upbeat, do tipo "a urgência em educar/transformar a sociedade/humanidade". Toda a gente gosta de finais felizes (mais ou menos)

Só mais uma coisa: não uses plebeismos ("chatear"). E maiúsculas só para começos de frases e nomes próprios. Não estás a escrever em alemão.

Ficamos à espera da versão completa.

P.S. - Gostei particularmente da parte do "(aqui meu Amor, não sei bem o que dizer". Priceless.

o unico conselho que te posso dar é.... tenta nao ser muito bom, algo entre o mediocre e o mediano, não explores meandros demasiado obscuros da mente humana. Se consequires arranjar uma estrutura tipo, e um vocabulário tipo, e ideias tipo, e qualquer coisa mais tipo, deves conseguir ser aluno universitário.

Começaram os treinos para o ad hoc

É ja no próximo dia 21 and i'm still rusty...

Tema C

É estranho que se fale da crise do homem precisamente quando a humanidade atinge o mais alto nível técnico historicamente conhecido. “Técnico”, isto é: favorável à ampla satisfação das necessidades da vida, à cómoda instalação do homem no seu meio.

Vitorino Nemésio, Era do átomo/Crise do homem

Lançados para o mundo sem livro de instruções, seguindo o impulso inato da curiosidade e sendo a necessidade a mãe de todas as invenções; rapidamente vimos o Homem iniciar uma caminhada inexorável em direcção à autodestruição; progresso se preferirem.
Nesta época em que nada nos falta, tudo o que queremos à distância de um Clique, encontramos o Homem moralmente corrompido (aqui meu Amor, não sei bem o que dizer, porque esta expressão… enfim, sou apologista de niilismo.), um Homem fisicamente débil, frágil, com o sistema imunitário dependente de uma panóplia de fármacos.
Temos tudo, mas tudo, há muito que se tornou insuficiente.
Pessoalmente não critico os que querem mais, mas sim os meios que alguns utilizam o obterem.
Maquiavel escreveu o “príncipe” para mostrar, como na sua óptica, um líder se deveria comportar para ser bem sucedido no desempenho da sua “actividade”. Não olhar a meios para atingir os fins. O livro tornou-se num “best seller”; talvez não, talvez seja simplesmente como ele afirmava; “Todos os Homens são maus. Só são bons quando são obrigados” (esta parte parece-me confusa … vou levar com a palmatória… damnit)
Sim, a tecnologia já evolui o suficiente, poderíamos ter carros movidos a energia eléctrica. Mas para quê? Com o preço do barril de petróleo a aumentar todos os dias temos é de aproveitar para fazer dinheiro. Não chatear os Oligarcas que governam o mundo.



Pulmão do mundo. Esta denominação dada à Amazónia deveria ser o suficiente para se perceber o quão importante este é para a sobrevivência da vida animal no planeta.
O “tio” MacDonals discorda, acho que aquela zona dá uma óptima terra de pasto para as suas vacas e por isso não hesita em abater sequóias milenares; há que manter a taxa de obesidade mórbida bem elevada…( não acabei… mas tenho de ir trabalhar… amanhã já envio uma maior… as duas páginas)

É a Helena que me anda a corrigir... mas gostava de poder contar também com as vossas opiniões.

segunda-feira, março 14, 2005

CHOCOLATE CHAUD



LA CHARLOTTE DE L'ISLE
24me St. Louis en l'isle
75004 - Paris - 0143542583
du jeudi au dimanche 12.20h

la_charlotte@wanadoo.fr

www.la-charlotte.fr

sexta-feira, março 11, 2005

Freakiest rockabilly shit ever



Reparem na "mão" esquerda do contrabaixista.

Para quem estiver interessado em showing off, são os Flametrick Subs.

Creepy...

quinta-feira, março 10, 2005

No outro dia tive vontade de andar à pancada... influências do "God save the Queen" que tinha acabado de fazer o download... bem mas tudo começou, quando um compatriota meu veio ter comigo e fez-me a ignóbil pergunta: "Como é que conheces tantos grupos de música?"... nesse preciso momento, a mostarda pingou do nariz ... respondi:"Mas Oscar Peterson não é um grupo... é o Homem!". ao que ele "Sim está bem, mas e os outros?"... neste preciso momento apeteceu-me desatar à pancanda, primeiro porque o sim está bem, não se liga ao sr. Peterson e depois porque os outros, aqueles que tinhamos acabado de falar, fazem parte do léxico de qualquer não-bárbaro. Eu desculpo não conhecer Émasfoice (e a musica do Galo...ainda devo ter lá por casa uma cassete dos Santos da Casa) mas .... enfim, já passou. José Mario Branco! como é possível "já ter ouvido falar"?!! ....

bem, a minha resposta..ao "..e os outros?"...foi algo do género socialmente correcto "sabes, tive sorte"; Bárbaro estava-me na goela, e o "eu vivi!" na língua, para já não falar do "aonde estavas no 25 de Abril?", que estava-me no estômago. Enfim, depois cheguei a casa ouvi um pouco de punk rock sem salsichas seguido de um concerto em Pompeii dos Pink Anderson and Floyd Council.

Ontem fui ver o "Heads on"

se o filme nao fosse tão bom, não tivesse uma mulher de nadegas tão fabulosas, um ambiente Turco tão potente....valia a pena para ouvir um gajo gritar "Punk is not dead" enquanto curtia o Temple of Love. É incrível como depois de tantos anos, a perna começa a bater mal a música começa...States, sim tenho saudades do States. Daria para por uma versao do "Been there, done that and have a T-shirt saying it", que os Sisters of Mercy tem no website: "Been there, done that and still doing it"

Paris

R. Oberkampf.
A cidade maquilha-se. De sombras.
De tráfego. A crescer no Boulevard.
Ensurdece a chambre de bonne
Contra camião em descargas.
Apitos. Vozes iradas. Gritos.
Revolteiam. Fustigam. Folhas d'Outono.

Place de la République.
Vibra o tráfego. Intenso. No ar.
Na esplanada. Na turba que passa.
Sentado. Descanso o olhar.
Perturbado. No cartaz da Clio.
Na beleza da rapariga.
Descubro. Olvidadas memórias.

Le Boulevard Voltaire.
Evoque toute une littérature
De Lautrèamont à Baudelaire
La place de Clichy
Nous rappele Henry Miller
Et le pont Mirabeau
La joie d'une chanson.
On voit Rimbaud
Dans les rives de la Seine
Se promener
Avec le fantôme d'un poème
Et là bas, à Saint-Germain
Boris Vian
Qui Joue aux américains.
On voit Toulouse-Lautrec.
On voit Adèle Blanc-Sec.
Et on se trouve, comme pour hasard
Dans un film de Godard...

Paris...
La ville des Rêves!...


Ville d'images
Eternel représantation
De l'amour toujours passion;
C'était là que j'ai decapité
Ma bien-aimèe
Et je me suis imprégné
De son sang chaud
Dans un serment
D'amour ardent,
D'amour à mort...

Quai de la Rapée.
Longínquo. O burburinho da cidade.
Desperta-me. Uma barcaça.
Do torpor em que mergulhara.
Aqui. Degolei a minha amada.
Untei-me. Com seu sangue quente.
Jurei. Amor eterno.

...aí vou eu

terça-feira, março 08, 2005

domingo, março 06, 2005

HAGGIS

"HAGGIS" (bucho enchido)
Papel de aluminio
Suet
Cenouras

Levar o Haggis ao forno durante 45-60min embrulhado em papel de alumínio.
Preparar um pure de cenoura, suet, eu juntaria-lhe batata doce e alecrim.

Estava bom.

sexta-feira, março 04, 2005

King Rat
(Guana Batz)

Baby throw me with the trash can out in the city dump,
Now I’m mates with all the rodents and they call me the king rat,
Well I live down the corner at day now; I rule the streets at night,
Well the humans Know my name now and they call me the King rat,
Well everywhere I go (I hear) the people stop and say, hey man… there’s a
King RAAAAT!!!

The cats all live in fear now ‘cos the rat man will bite back,
So don’t walk the streets alone now ‘cos the rat man will attack,
They used give us poison to shrivel up our brains
but things are gonna change now ´cos you can’t keep us so tame,
Well everywhere I go ( I hear ) the people stop and say, hey man… there’s a
King RAAAAT!!!

quinta-feira, março 03, 2005

FESTIVAL
Afinal, Coimbra vai ter os seus blues


Aterceira edição do festival Coimbra em Blues, que chegou a ser dada como cancelada, devido ao facto de a autarquia ter decidido não a apoiar financeiramente, vai mesmo acontecer. Isso porque a delegação regional do Centro do Ministério da Cultura decidiu avançar com um subsídio de 30 mil euros, viabilizando a organização, pelo Teatro Académico Gil Vicente (TAGV), do evento.

Assim, o TAGV, que também contribui com 20 mil euros, apenas teve que avisar os músicos de que, afinal, há festival.

E vêm dos Estados Unidos todos os nomes que, durante três dias - 17, 18 e 19 de Março -, vão levar as emoções da música negra ao palco do TAGV. Três espectáculos bem diferentes, mas todos virados para o blues.

O festival abre com o blues acústico tradicional de Robert Belfour, Big Jack Johnson & Keith Dunn.

No segundo dia do evento, actuam Toni Lynn Washington e Sheila Wilcoxon, numa estreia das vozes femininas no Coimbra em Blues.

O festival - que também inclui "workshops", uma mostra de fotos das duas edições anteriores e filmes temáticos - encerra a 19 de Março, com a presença de Big Jack Johnson & The Oilerse e a banda T Model Ford, para uma noite de blues eléctrico, bem mais próximo do rock'n'roll.



Mississippi Delta Blues sensation Big Jack Johnson has received Four W.C. Handy nominations here in 2001, for his 2000 release on M.C. Records, Roots Stew. The nominations are for Traditional Male Artist, Traditional Blues Album of the Year (Roots Stew), Album of the Year (Roots Stew) & Blues Song of the Year (So Long Frank Frost), a heartfelt tribute to his former band- leader Frank Frost. In fact, only one other artist received more nominations this year than the “Oil Man.” This marks Nine W.C. Handy nominations that Big Jack Johnson has received since 1996.

Big Jack was in Memphis, TN on October 9&10 recording his next CD. The session features Big Jack on electric & acoustic guitars, mandolin, and vocals. Joining Big Jack on every track is harmonica ace Kim Wilson of the legendary “Fabulous Thunderbirds.” Even though the two musicians had never played together before, they played as if they had been traveling the Delta Highway together for years. Joining the fun on two tracks is the Grammy nominated &W.C. Handy Award winning legendary piano man, Pinetop Perkins. Look for this release to be out by early 2002.

Big Jack Johnson’s 2000 release, Roots Stew, moves seamlessly from blues to country to rockabilly--- music that mixes all of the influences of modern American music into one big melting pot of sound experience. Then imagine that experience in the hands of a genuine Delta Master, with all the power, grit, and rhythm of the hardpan Mississippi bleeding through every note. Roots Stew showcases Big Jack’s expansive understanding of the blues and harks back to his days playing with Tammy Wynette and Carl Perkins. Roots Stew marks the first time Big Jack has recorded with the mandolin.

Big Jack Johnson is a native of Lambert, Mississippi and currently resides in Clarksdale, Mississippi. He first recorded in 1961 at Sam Phillips Sun Studios in Memphis, Tennessee. Big Jack gained national prominence in the late ‘70s as the singer, bass and guitar player in the critically acclaimed group “The Jelly Roll Kings.” He went on to record several solo records in the ‘80s and early ‘90s. Big Jack Johnson has appeared in the films “Juke Joint Saturday Night” and Robert Palmer’s “Deep Blues.”

Big Jack Johnson has been recognized as one of the world’s premier blues artists. He’s been nominated for Nine W.C. Handy Awards, Three Living Blues Awards and a NAIRD & AFIM nomination for Blues Record of the Year. He also won the Blues Record of the Year from Crossroads Magazine. Big Jack has appeared on CNN’s World Beat, P.B.S.’s “The River of Song” and in National Geographic Magazine. In addition, he has also graced the covers of Living Blues, Real Blues & Blues Speak Magazines.

Jack has performed over 300 shows a year worldwide, for the last three years, a true testament to his fiery intensity and crowd pleasing live show.




Robert Belfour
was born in a small plank house several miles South of Holly Springs, Mississippi in 1940. It was one of several shacks on the Hurdle farm, part of which his father rented until his death in 1953.

The specific part of Mississippi where Robert was born is the hill country in the northern part of the state. This region has a distinctly different culture than the more famous Mississippi Delta and the Blues from that region is strong and unique.

Like most of the other accomplished performers from the area R.L. Burnside, Fred Mcdowell, Joe Callicott, Jesse Mae Hemphill, Junior Kimbrough, and Charlie Feathers-- Robert Belfour, was submerged in the area's rich musical heritage. Robert's first memory is that of his father playing a resonator guitar in a style similar to that of Charlie Pattons. Robert ate at picnics held by Othar Turner, and at church sung gospel songs led by Syd Hemphill. When free from chores, Robert could be found in the company of neighbor, and future label mate, Junior Kimbrough. Robert was 13 when his father died bringing and end to his childhood. From then on all of Robert's energy went to helping his mother provide for him and his younger brother. Robert spent what little free time he had learning to chord his father's guitar.

In 1959 Robert married Norene Norman and they moved to Memphis, Tennesse. A year later Robert went to work for Choctaw construction a hard gig that lasted thirty-five years.

At sixty, Belfour's guitar playing is mature and highly accomplished; his voice, clear and powerful, and the sound is pure country blues. Robert left the hills of North Mississippi forty years ago but his music never did.





Keith Dunn - Alone with the Blues

Alone with the blues... That says it all ! Harmonica, vocals, and most of all, some good blues !

This atmospheric album features a wide range of blues music. A testimony of Keith's first hearing of Sonny Boy Williamson and the famous Buddy Guy and Junior Wells duo. Later his musical career which got him to meet B B King, Joe Louis Walker, Big Walter Horton, James Cotton and others also forged his sound. With a warm voice, Keith sings and plays gospel (A Feeling Called the Blues), work song (Geronimo), a tribute to the mentor of us all Sonny Boy Williamson (Bring it on Home), a minor blues (Trouble is going on) , a superb composition done a capella (Kool Struttin’) and more besides...

Beware ! A big harp sound can hide another big harp sound ! The first piece "Strange things are happening", uses a harp amplified through an Astatic/Fender Champ combination which projects the harmonica through your speakers. The sound is present, slightly overdriven, with a somewhate brassy tint that instantly grabs you into the album. The second piece is just as surprising : "Need to make a Dollar" is played acoustic, and that sound is... just as deep, warm and very expressive. Each track is a joy, because of Keith's voice, harp playing and most of all his musicality.

"Alone with the blues" is a magical meeting with a man who sings and plays the blues...

(Xavier Laune)

DusktillDawn.jpg


Suspense/Horror and Crime/Gangster
1 hr. 40 min. The notorious Gecko Brothers, two of America's most dangerous criminals, are on the run from the Texas police and the FBI after a crime spree through the Southwest. Across the border in Mexico, the mysterious Carlos offers sanctuary to criminals on the lam, but first they must slip past the border patrol. Enter the Fuller family: Jacob, a minister who has lost his faith and his children, the vulnerable teenage Kate and her younger brother Scott, on a road trip in their new R.V. The Gecko Brothers kidnap the Fullers and high-tail it to freedom with the promise to let the family go once they hook up with their criminal connection in Mexico. The rendezvous point is the Titty Twister, the wildest bar this side of the Rio Grande. The night is full of seductive promise as the group settles back to wait for Carlos and his boys to arrive at sunrise. But unbeknownst to the brothers or their hostages, the management and staff of this particular establishment have a taste for! blood--in the vampire sense.

Release Date: January 19, 1996 Nationwide.

MPAA Rating: R for strong violence and gore, language and nudity.

Distributor: Dimension Films

Cast overview, first billed only:
Harvey Keitel .... Jacob Fuller
George Clooney .... Seth Gecko
Quentin Tarantino .... Richard Gecko
Juliette Lewis .... Kate Fuller
Ernest Liu .... Scott Fuller
Salma Hayek .... Santanico Pandemonium
Cheech Marin .... Border Guard/Chet Pussy/Carlos
Danny Trejo .... Razor Charlie
Tom Savini .... Sex Machine
Fred Williamson .... Frost
Michael Parks .... Texas Ranger Earl McGraw
Brenda Hillhouse .... Hostage Gloria
John Saxon .... FBI Agent Stanley Chase
Marc Lawrence .... Old Timer Motel Owner
Kelly Preston .... Newscaster Kelly Houge

Amsterdam Dog Shit Blues
(Mojo Nixon)

... Amsterdam is the dog shit capital of the World.

Eh Companheiro! (Jose Mario Branco)

Eh! Companheiro aqui estou
aqui estou pra te falar
Estas paredes me tolhem
os passos que quero dar
uma e feita de granito
não se pode rebentar
outra de vidro rachado
p'ras duas pernas cortar

Eh! Companheiro resposta
resposta te quero dar
Só tem medo desses muros
quem tem muros no pensar
todos sabemos do pássaro
cá dentro a qu'rer voar
se o pensamento for livre
todos vamos libertar

Eh! Companheiro eu falo
eu falo do coração
Já me acostumei à cor
desta negra solidão
já o preto que vai bem
já o branco ainda não
não sei quando vem o vento
pra me levar de avião

Eh! Companheiro respondo
respondo do coração
ser sozinho não é sina
nem de rato de porão
faz também soprar o vento
não esperes o tufão
põe sementes do teu peito
nos bolsos do teu irmão

Eh! Companheiro vou falar
vou falar do meu parecer
Vira o vento muda a sorte
toda a vida ouvi dizer
soprou muita ventania
não vi a sorte crescer
meu destino e sempre o mesmo
desde moço até morrer

Eh! Companheiro aqui estou
aqui estou p'ra responder
Sorte assim não cresce a toa
como urtiga por colher
cresce nas vinhas do povo
leva tempo a amadur'cer
quando mudar seu destino
está ao alcance de um viver

Eh! Companheiro aqui estou
aqui estou pra te falar
De toda a parte me chamam
não sei p'ra onde me virar
uns que trazem fechadura
com portas para espreitar
outros que em nome da paz
não me deixam nem olhar

Eh! Companheiro resposta
resposta te quero dar
Portas assim foram feitas
p'ra se abrir de par em par
não confundas duas coisas
cada paz em seu lugar
pela paz que nos recusam
muito temos de lutar.



crescer

leva tempo a crescer

quarta-feira, março 02, 2005

Girls in white dresses with blue satin sashes

terça-feira, março 01, 2005

Não consegui resistir...

Let's Get Lost [1988]



VHS
Release Date: January 11, 1994
Classification: 15
Starring: Bruce Weber, Chet Baker, et al.


Edition Details:
• PAL format
• Black & White, PAL
• ASIN: B00004CKJQ
• Catalogue Number: MPV005


Calma Pandora ... segundo a amazon está para breve o DVD...e consequentemente...no EMULE! ..entretanto eu já o vi...bêbado e cheio de sono.... mas não consegui ferrar enquanto não vi o fim do filme a preto e branco.

Parece que foi nomeado par um oscar em 1988...para melhor documentário...

"
AWARDS

Best Documentary Feature (nom) 1988 Academy




Let's Get Lost
1988 - USA - Biography/Social History
Reviewed by Janet Maslin

Type: Documentary
Rating: NR (Questionable for Children/Adult Language/Substance Abuse (Alcohol, Drugs))
Running Time: 125 minutes Starring: Carroll Baker, Chet Baker, Paul Baker
Directed by: Bruce Weber
PLOT DESCRIPTION

Let's Get Lost is a penetrating Oscar-nominated documentary on the life of jazz trumpeter Chet Baker (1929-1988). After a generous amount of screen time devoted to Baker's American career, from his days with Charlie "Bird" Parker and Gerry Mulligan to the formation of his own combo, the film dwells upon Baker's lengthy tenure in Europe. Of particular interest are the clips culled from Baker's appearances in Italian films of the 1960s. In-depth interviews with Baker's friends and co-workers paint a portrait of a troubled genius, whose drug addiction and womanizing gradually eroded his talent. Much of the terminal footage is literally that, showing in harsh detail what Chet Baker had become in his last year on earth."

Chet! ("The James Dean of Jazz")
a segunda parte do documentário sobre o Chet na BBC2 (available online)

"I think the average ear of the European people is higher than the American, ... (mastigar um pouco em seco e sem dentes ?!) ..America is just... a big hillbilly thing... taking apart N.Y., L.A. and Frisco".

Tenho a dizer que as gravações de música de fusão, e o concerto de Aranjuez com o Jim Hall(?!) a fazer lembrar o percurso de Miles...desconhecia e...ficou-lhe mal. Já para não falar na colaboração com o Costelo ("se ele ao menos se esforçasse")...

talent mr Ripley ... a tentarem emitar chet...

speed balls no últimos anos ...

concerto no Ronny Scott's...

my funny valentine... funny valentine, tinha que acabar assim. e com o "The Last Great Concert".

Synergy Nights
at Swing

When : Last Saturday of the month, from midnight to 7:00am.

Where : Júlio Dinis street, 766 (Boavista), Porto, Portugal
l
Observations : Sound Factory is a group of people from Porto that stands for the goth scene and related since the 80's. Swing is one of the best dance clubs in Portugal, and Synergy Nights are the monthly event meaning alternative music's genders such as industrial, batcave, electro, darkwave, cyberpunk, gothic, ebm, deathrock, future pop, new wave. Bands played include Alien Sex Fiend, Das Ich, Covenant, Girls Under Glass, Bauhaus, VNV Nation, Hocico, Suspiria, Chameleons, Fields of The Nephilim, Project Pitchfork, Bloody Dead And Sexy, The Cramps, The Sound, Siouxsie & The Banshees, London After Midnight, Xmal Deutschland, Virgin Prunes, Violet Stigmata, Danse Society, Mão Morta, Dulce Liquido, Feindflug, Nine Inch Nails, Assemblage 23, Front 242, Negative Format, Icon Of Coil, Interlace, Suicide Commando, Wumpscut, Sex Gang Children, Corpus Delicti, Joy Division, Red Lorry Yellow Lorry, Sisters Of Mercy, Diary Of Dreams, Diorama, Funker Vogt, Orgy, Secret Discovery, Pulcher Femina, Haujobb, Children On Stun, Ministry, Skinny Puppy, Blutengel, Ultraviolence, The Cure, The Smiths, Theatre of Hate, 45 Grave, Sheep On Drugs, Cinema Strange, Front Line Assembly, God Module, Cubanate, Combichrist, Rammstein, Psyclon Nine, Dreadful Shadows, The Clash, Kraftwerk, Lords Of The New Church, The Cult, David Bowie, Iggy Pop, Nick Cave, The Mission, Psychedelic Furs, Sex Pistols, Gitane Demone, Christian Death, Frank The Baptist, New Order, The Last Dance, Screams For Tina, Ausgang, Love And Rockets, Accessory, The Azoic, Glis, Soman, The Fair Sex, The Young Gods, Depeche Mode, Apoptygma Berzerk, and many more...

Franklin Henry Giddings

estava eu a ler o livro do Chomsky quando me deparo com a brilhante passagem:

<<
He [Frances Hutcheson] argued that the principle of "consent of the governed" is not violated when the rulers impose plans that are rejected by the public, if later on the "stupid" and "prejudiced" masses "will heartily consent" to what we have done in their name. We can adopt the principle of "consent without consent", the term used later by sociologist Franklin Henry Giddings >> (in "Profit over People")

Resumir a base da argumentacao do capitalismo em tres palavras, pareceu-me...brilhante.

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